A revolução dentro da minha mente
começa a mostrar sua força.
Hoje minha história foi reescrita.
Antigos inimigos se tornaram aliados.
Intolerância cedeu espaço para a Razão.
O cemitério de lembranças logo será um museu.
Poderá ser aberto ao público
sem que eu sofra ao ver quem me derrubou
andar ao meu lado, enquanto todos estiverem olhando.
Será um grande prazer
poder ver os outros aprenderem com meus erros,
quando esse museu for inaugurado.
Será uma felicidade indescritível
saber que abri os olhos de uma pessoa
da maneira como os meus foram abertos.
Nem que em toda a história do Museu
apenas uma pessoa tenha seus olhos abertos
nem que seja um completo estranho
que eu nunca mais veja na vida.
Tudo terá valido a pena.
Não ouso colar cartazes no Campus,
anunciando a grande inauguração.
Seria taxado de louco, perderia toda a credibilidade.
Todos devem saber da existência do Museu.
Mas devem procurá-lo pela própria vontade.
Devem estudar História,
para poder apreciá-la ao vivo.
Devo pensar em como preparar os futuros visitantes.
Devo fazer com que anseiem pelas respostas certas,
pelas respostas que estão atualmente enterradas no cemitério.
Não será nada fácil,
mas com certeza será uma grande
Satisfação.
Pois então falta escolher o importante nome que de nada servirá ao museu, para quem for procurar por ele o encontre por seu nome endêmico, para mim, foi Mat, e como para um bom entendedor meia palavra basta, paro por aqui.
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