Cada vez que me olho no espelho
fica mais clara
a contribuição dos outros
para a minha formação.
Vejo nitidamente,
em mim mesmo,
(que mais pareço
uma colcha de retalhos)
cada trapo que me foi costurado
por quem tive a felicidade de conhecer.
Até mesmo quem nunca conheci,
costurou seu trapo em mim.
Através de suas idéias,
que foram a linha e a agulha.
Posso ver também
os trapos que costurei
nas colchas dos outros.
Tenho lentes que fazem
nítida a imagem dos outros,
e clara a minha contribuição
para a metamorfose alheia.
Ainda não tenho os binóculos
para poder ver se minhas idéias
foram a linha e a agulha
para alguém que não conheço.
Mas em breve terei.
Fico plenamente satisfeito
em ver meu trapo
fazendo parte da colcha do mundo.
Fico feliz também
em ver o que me tornei
graças aos trapos do mundo.
Só espero
que não se fume.
Para que não ocorram grandes incêndios.
Assim todos os trapos
serão conservados.
Caso grandes incêndios ocorram,
espero que os trapos seja ao menos lembrados
para que se tenha a esperança
de um dia os trapos voltem a existir.
Sem trapos e sem a esperança,
teremos a infelicidade de perceber
que sem eles,
somos apenas pequenas ilhas
espalhadas e distantes.
E que o mar há de nos engolir.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Resumo
Parto, vazio, tragédia, pensamento, verdade, progresso, alívio, filosofia, dúvida, reflexão, compreensão, evolução, ciência, psicologia, sorte, novo, visão, reescrever, angústia, amigos, livros, resposta, loucura, dor de cabeça, risos, cansaço. Até quando vai essa viagem? Haverá sempre a tempestade depois da calmaria? Estou sempre de passagem, mas de onde e para onde? Qual a próxima parada? Engenharia? Vida? Chegada? Ah lá sei eu, vou arranjar um lugar para dormir, esta noite. Amanhã eu penso nisso.
Quote: "What does it mean when a war has taken over?"
It's hell manmade.
Quote: "What does it mean when a war has taken over?"
It's hell manmade.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Poker parte 3 - Princípios
Qualquer jogador que se preze
segue alguns princípios básicos
e não se deixa levar pela sorte.
Existe até mesmo
um teorema fundamental do poker,
por incrível que possa parecer.
O teorema diz:
Toda vez que você joga uma mão diferentemente da maneira que você jogaria caso pudesse ver as cartas de seus oponentes, eles ganham. E toda vez que você joga uma mão do mesmo jeito que você jogaria caso pudesse ver as cartas de seus oponentes, eles perdem. Inversamente, Toda vez que seus oponentes jogam suas mãos diferentemente da maneira que eles jogariam caso pudessem ver suas cartas, você ganha, e Toda vez que eles jogam suas mãos da mesma maneira que eles jogariam caso pudessem ver suas cartas, você perde.
(tirado do livro The Theory of Poker, de David Sklansky)
Com isso em mente
(o que 99% dos jogadores do mundo não tem)
o maior desafio é colocar isso em prática.
Mesmo os profissionais mais experientes
ocasionalmente agem de maneira dita "errada".
Mas esse "erro" é relativo,
já que o seu autor não tinha conhecimento
de quais cartas seu oponente tinha na mão.
Seria um erro de fato,
se ele soubesse quais cartas ele tinha na mão.
Dessa forma iria contra o teorema,
que parece mais ser tido como um mandamento.
E paga-se caro (literalmente) pelo "pecado".
Outro fundamento importante: postura.
Todo jogador sério
busca encontrar um padrão
na jogada de seus adversários.
Jogadores "tight"
(uma espécie de 'pão duro', nunca faz grandes apostas)
costumam não arriscar
e tem uma tendencia para dar
"fold" ou "call",
mas quase nunca "raise".
Jogadores "loose"
(uma espécie de quem 'não liga pra dinheiro',
alguém que esbanja fichas em apostas)
têm uma postura mais agressiva
e tem tendencia para dar
"raise" ou no mínimo "call",
mas difícilmente "fold".
Qualquer mudança no padrão
do comportamento dos advesários
é extremamente relevante.
Pode te dar uma grande pista
e te ajudar muito em sua "leitura"
de mãos e de oponentes.
Tudo isso parece bem óbvio, não?
E realmente é.
Mas o que torna esses conceitos
realmente interessantes
é a dificuldade em aplicá-los na prática.
E acima de tudo,
ter confiança em sua "leitura".
Mesmo quando ela vá contra a sua intuição.
Assim, você abrindo mão de sua insegurança,
você pode jogar a insegurança de seus oponentes
contra eles mesmos.
O principal,
e talvez o único
objetivo do poker é:
fazer dinheiro.
Então,
faça da fraqueza dos outros o seu lucro.
Isso é um poker vencedor.
PS: Eeeeita joguinho maquiavélico do mal,
bom saber a malangragem
para não ser vítima do malandro.
segue alguns princípios básicos
e não se deixa levar pela sorte.
Existe até mesmo
um teorema fundamental do poker,
por incrível que possa parecer.
O teorema diz:
Toda vez que você joga uma mão diferentemente da maneira que você jogaria caso pudesse ver as cartas de seus oponentes, eles ganham. E toda vez que você joga uma mão do mesmo jeito que você jogaria caso pudesse ver as cartas de seus oponentes, eles perdem. Inversamente, Toda vez que seus oponentes jogam suas mãos diferentemente da maneira que eles jogariam caso pudessem ver suas cartas, você ganha, e Toda vez que eles jogam suas mãos da mesma maneira que eles jogariam caso pudessem ver suas cartas, você perde.
(tirado do livro The Theory of Poker, de David Sklansky)
Com isso em mente
(o que 99% dos jogadores do mundo não tem)
o maior desafio é colocar isso em prática.
Mesmo os profissionais mais experientes
ocasionalmente agem de maneira dita "errada".
Mas esse "erro" é relativo,
já que o seu autor não tinha conhecimento
de quais cartas seu oponente tinha na mão.
Seria um erro de fato,
se ele soubesse quais cartas ele tinha na mão.
Dessa forma iria contra o teorema,
que parece mais ser tido como um mandamento.
E paga-se caro (literalmente) pelo "pecado".
Outro fundamento importante: postura.
Todo jogador sério
busca encontrar um padrão
na jogada de seus adversários.
Jogadores "tight"
(uma espécie de 'pão duro', nunca faz grandes apostas)
costumam não arriscar
e tem uma tendencia para dar
"fold" ou "call",
mas quase nunca "raise".
Jogadores "loose"
(uma espécie de quem 'não liga pra dinheiro',
alguém que esbanja fichas em apostas)
têm uma postura mais agressiva
e tem tendencia para dar
"raise" ou no mínimo "call",
mas difícilmente "fold".
Qualquer mudança no padrão
do comportamento dos advesários
é extremamente relevante.
Pode te dar uma grande pista
e te ajudar muito em sua "leitura"
de mãos e de oponentes.
Tudo isso parece bem óbvio, não?
E realmente é.
Mas o que torna esses conceitos
realmente interessantes
é a dificuldade em aplicá-los na prática.
E acima de tudo,
ter confiança em sua "leitura".
Mesmo quando ela vá contra a sua intuição.
Assim, você abrindo mão de sua insegurança,
você pode jogar a insegurança de seus oponentes
contra eles mesmos.
O principal,
e talvez o único
objetivo do poker é:
fazer dinheiro.
Então,
faça da fraqueza dos outros o seu lucro.
Isso é um poker vencedor.
PS: Eeeeita joguinho maquiavélico do mal,
bom saber a malangragem
para não ser vítima do malandro.
Poker parte 2 - Jogador
Um amador,
que nunca foi muito amante de poker,
assistiu um amigo
se tornar um jogador sério.
A princípio,
nada relevante.
Grande coisa,
a ele não interessa o que se passa
na vida dos outros.
Mas com o passar do tempo,
esse novo jogador sério
foi conquistando seu respeito
com sábias palavras
e valiosos conselhos.
Até que um dia,
por pura curiosidade,
o amador resolveu ler livros
sobre a nova paixão do jogador sério,
obter o conhecimento direto da fonte.
Antes mesmo de bater os olhos na primeira página,
o amador ao ler os comentários sobre os livros
se fascina
com a habilidade e conhecimentos
que esses livros podem oferecer.
Depois de ler as dez primeira páginas do primeiro livro,
o amador já passou para outro nível.
Já estava mais distante da massa,
do senso comum,
e da influência da sorte.
Quanto mais se lia,
mais empolgava-se o amador.
E mais se viciava em obter todo esse conhecimento.
O jogador amador
nunca colocou seu novo conhecimento em prática,
com cartas.
Assim como deve ser feito no jogo,
o novo jogador
sempre buscava lucrar o máximo possível
e minimizar suas perdas.
Cada pessoa com quem o jogador tinha contato
ele tentava extrair
o que ela tinha de melhor para oferecer.
Antigos amigos
pareciam outras pessoas,
novas pessoas para o jogador.
Ele agora podia ver além das aparências
e além do que ele achava que sabia sobre elas.
No mundo do poker,
a essa habilidade
se dá o nome de "leitura".
"Ler" uma pessoa
é saber quais cartas ela tem na mão
e qual será seu próximo movimento.
Habilidade bem maquiavélica,
assim como a maioria das habilidades
para se dar bem no poker.
Sorte nossa que o jogador
tem bom coração.
Outra grande lição
que foi passada ao jogador é
o modo como ele lida com as situações
e com o jogo como um todo.
Ele não mais se pergunta:
"o que devo fazer nessa situação?"
Essa pergunta é incorreta, não tem resposta.
A pergunta correta, que atualmente o jogador faz a si mesmo é:
"o que devo levar em conta, ao tomar essa decisão?"
As perguntas parecem equivalentes,
mas a diferença entre elas
determina quem vence no poker.
O jogador se encontra em um rítmo frenético,
tudo é um jogo,
tudo é um esquema de alguém contra o jogador.
A TV é uma tentativa de tirar a opinião das pessoas.
A internet só mostra notícias que lhe são convenientes.
O rádio pode falar só o que a maioria pensa que gostaria de ouvir.
Todos são maus e só falam o que nos faz fazer
suas próprias vontades egoístas,
a menos que se prove o contrário sobre eles.
É uma guerra
constante
e contra tudo
e contra todos,
contra si mesmo.
Não há paz para o jogador,
não há canção de ninar que o faça dormir
não historia que o faça sonhar.
Não há nada,
além de suas armas empunhadas
e sua vontade de viver.
Na humilde opinião do narrador,
existem aliados ocultos
que o jogador opta por não ver.
Pelo menos não na hora de seu jogo.
Isso o tornaria vulnerável.
que nunca foi muito amante de poker,
assistiu um amigo
se tornar um jogador sério.
A princípio,
nada relevante.
Grande coisa,
a ele não interessa o que se passa
na vida dos outros.
Mas com o passar do tempo,
esse novo jogador sério
foi conquistando seu respeito
com sábias palavras
e valiosos conselhos.
Até que um dia,
por pura curiosidade,
o amador resolveu ler livros
sobre a nova paixão do jogador sério,
obter o conhecimento direto da fonte.
Antes mesmo de bater os olhos na primeira página,
o amador ao ler os comentários sobre os livros
se fascina
com a habilidade e conhecimentos
que esses livros podem oferecer.
Depois de ler as dez primeira páginas do primeiro livro,
o amador já passou para outro nível.
Já estava mais distante da massa,
do senso comum,
e da influência da sorte.
Quanto mais se lia,
mais empolgava-se o amador.
E mais se viciava em obter todo esse conhecimento.
O jogador amador
nunca colocou seu novo conhecimento em prática,
com cartas.
Assim como deve ser feito no jogo,
o novo jogador
sempre buscava lucrar o máximo possível
e minimizar suas perdas.
Cada pessoa com quem o jogador tinha contato
ele tentava extrair
o que ela tinha de melhor para oferecer.
Antigos amigos
pareciam outras pessoas,
novas pessoas para o jogador.
Ele agora podia ver além das aparências
e além do que ele achava que sabia sobre elas.
No mundo do poker,
a essa habilidade
se dá o nome de "leitura".
"Ler" uma pessoa
é saber quais cartas ela tem na mão
e qual será seu próximo movimento.
Habilidade bem maquiavélica,
assim como a maioria das habilidades
para se dar bem no poker.
Sorte nossa que o jogador
tem bom coração.
Outra grande lição
que foi passada ao jogador é
o modo como ele lida com as situações
e com o jogo como um todo.
Ele não mais se pergunta:
"o que devo fazer nessa situação?"
Essa pergunta é incorreta, não tem resposta.
A pergunta correta, que atualmente o jogador faz a si mesmo é:
"o que devo levar em conta, ao tomar essa decisão?"
As perguntas parecem equivalentes,
mas a diferença entre elas
determina quem vence no poker.
O jogador se encontra em um rítmo frenético,
tudo é um jogo,
tudo é um esquema de alguém contra o jogador.
A TV é uma tentativa de tirar a opinião das pessoas.
A internet só mostra notícias que lhe são convenientes.
O rádio pode falar só o que a maioria pensa que gostaria de ouvir.
Todos são maus e só falam o que nos faz fazer
suas próprias vontades egoístas,
a menos que se prove o contrário sobre eles.
É uma guerra
constante
e contra tudo
e contra todos,
contra si mesmo.
Não há paz para o jogador,
não há canção de ninar que o faça dormir
não historia que o faça sonhar.
Não há nada,
além de suas armas empunhadas
e sua vontade de viver.
Na humilde opinião do narrador,
existem aliados ocultos
que o jogador opta por não ver.
Pelo menos não na hora de seu jogo.
Isso o tornaria vulnerável.
Poker parte 1 - Visão
Simplesmente genial!
A vida cotidiana e corporativa
foi traduzida para um jogo de cartas e fichas.
Com regras relativamente simples,
que podem ser aprendidas em minutos!
Assim como a vida,
é muito simples à primeira vista.
Simples aos olhos de quem não enxerga.
A vida mostra claramente quem não a enxerga como deveria,
assim como o jogo.
Quem não enxerga,
confia na sorte.
Está à mercê de forças alheias
à sua vontade.
Está sujeito à decepções,
à frustrações,
à derrota lamentável.
Por outro lado,
assim como na vida,
quem enxerga tem larga vantagem
pois não depende da sorte para chegar onde quer,
ou ao menos para não perder o que foi conquistado.
Nesse jogo
(e consequentemente na vida)
vence quem tem maior expectativa de vitória
e maior taxa horária de lucro.
Isso quer dizer
que não importa
quantas vitórias ou derrotas individuais
cada jogador teve.
E sim quem obteve o maior desempenho
ao longo do jogo todo.
Quem não enxerga
se deixa levar tanto pela vitória
quanto pela derrota.
E nunca olha para o jogo como um todo.
O jogo não tem apenas uma rodada,
assim como a vida não tem apenas uma noite.
O que realmente seleciona os melhores jogadores
e o que separa os amadores dos profissionais
é o autocontrole.
Sabendo que o jogo não é decidido em uma rodada
e nem um destino é traçado em um só momento.
Seria um absurdo, correr o risco de perder tudo,
olhando apenas a rodada atual
ou apenas a noite que está sendo vivida.
Faz sentido, não?
Acho que é mais que isso.
É óbvio.
E todos vem o óbvio.
mas é privilegiado quem pode enxergá-lo de fato.
Outro fato óbivo que poucos enxergam:
não podemos controlar a sorte,
nem os outros e
muito menos a situação em que vivemos.
Mas podemos controlar a nós mesmos,
frieza, autocontrole, pensamento rápido
e "pegada" ou "feeling"
são essenciais para quem quer "go pro".
É basicamente assim que funciona o jogo
e uma pequena parte da vida.
Maiores detalhes no próximo post.
PS: o jogo chama-se POKER.
A vida cotidiana e corporativa
foi traduzida para um jogo de cartas e fichas.
Com regras relativamente simples,
que podem ser aprendidas em minutos!
Assim como a vida,
é muito simples à primeira vista.
Simples aos olhos de quem não enxerga.
A vida mostra claramente quem não a enxerga como deveria,
assim como o jogo.
Quem não enxerga,
confia na sorte.
Está à mercê de forças alheias
à sua vontade.
Está sujeito à decepções,
à frustrações,
à derrota lamentável.
Por outro lado,
assim como na vida,
quem enxerga tem larga vantagem
pois não depende da sorte para chegar onde quer,
ou ao menos para não perder o que foi conquistado.
Nesse jogo
(e consequentemente na vida)
vence quem tem maior expectativa de vitória
e maior taxa horária de lucro.
Isso quer dizer
que não importa
quantas vitórias ou derrotas individuais
cada jogador teve.
E sim quem obteve o maior desempenho
ao longo do jogo todo.
Quem não enxerga
se deixa levar tanto pela vitória
quanto pela derrota.
E nunca olha para o jogo como um todo.
O jogo não tem apenas uma rodada,
assim como a vida não tem apenas uma noite.
O que realmente seleciona os melhores jogadores
e o que separa os amadores dos profissionais
é o autocontrole.
Sabendo que o jogo não é decidido em uma rodada
e nem um destino é traçado em um só momento.
Seria um absurdo, correr o risco de perder tudo,
olhando apenas a rodada atual
ou apenas a noite que está sendo vivida.
Faz sentido, não?
Acho que é mais que isso.
É óbvio.
E todos vem o óbvio.
mas é privilegiado quem pode enxergá-lo de fato.
Outro fato óbivo que poucos enxergam:
não podemos controlar a sorte,
nem os outros e
muito menos a situação em que vivemos.
Mas podemos controlar a nós mesmos,
frieza, autocontrole, pensamento rápido
e "pegada" ou "feeling"
são essenciais para quem quer "go pro".
É basicamente assim que funciona o jogo
e uma pequena parte da vida.
Maiores detalhes no próximo post.
PS: o jogo chama-se POKER.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
"Malandragem"
Existem coisas na vida,
que não podemos ir contra.
Não podemos negá-las ou destruí-las.
Na maioria das situações,
tudo o que podemos fazer
é alterar a direção das coisas.
É como se eu,
um cara magrelo e fracote,
tentasse parar um búfalo,
gigante e enfurecido,
vindo a toda velocidade
em minha direção.
Não posso pará-lo,
mas posso fazê-lo correr
numa direção que me seja conveniente.
Como para um lago profundo,
um buraco ou
uma armadilha armada.
Basta correr nessa direção
e o animal me seguirá.
O mesmo podemos fazer com as idéias.
Ninguém abrirá mão de suas crenças,
a princípio.
O que podemos fazer
é oferecer escolhas,
novos caminhos a seguir,
novas idéias a pensar,
novas crenças a aceitar.
É de nossa vontade
e responsabilidade,
onde essas escolhas
levarão nossos "seguidores".
Podemos direcionar seu pensamento
de forma a dar a oportunidade de evoluir
ou a dar a chance de errar.
Sendo esse erro o nosso lucro.
A escolha entre
caminhar ao lado dos outros
ou fazê-los caminhar para nós
é muito pessoal
e está sujeita a alterações
por motivos diversos.
que não podemos ir contra.
Não podemos negá-las ou destruí-las.
Na maioria das situações,
tudo o que podemos fazer
é alterar a direção das coisas.
É como se eu,
um cara magrelo e fracote,
tentasse parar um búfalo,
gigante e enfurecido,
vindo a toda velocidade
em minha direção.
Não posso pará-lo,
mas posso fazê-lo correr
numa direção que me seja conveniente.
Como para um lago profundo,
um buraco ou
uma armadilha armada.
Basta correr nessa direção
e o animal me seguirá.
O mesmo podemos fazer com as idéias.
Ninguém abrirá mão de suas crenças,
a princípio.
O que podemos fazer
é oferecer escolhas,
novos caminhos a seguir,
novas idéias a pensar,
novas crenças a aceitar.
É de nossa vontade
e responsabilidade,
onde essas escolhas
levarão nossos "seguidores".
Podemos direcionar seu pensamento
de forma a dar a oportunidade de evoluir
ou a dar a chance de errar.
Sendo esse erro o nosso lucro.
A escolha entre
caminhar ao lado dos outros
ou fazê-los caminhar para nós
é muito pessoal
e está sujeita a alterações
por motivos diversos.
Ponto de vista
O entendimento da vida
definitivamente depende do ponto de vista.
Na escala humana,
podemos estudar e compreender
fenomenos físicos, químicos, biológicos,
sociais, econômicos, políticos
e por ai vai.
Mas quando olhamos algo em detalhe,
com a ajuda de um microscópio por exemplo.
Enxergamos o mundo de uma maneira completamente
diferente.
Já olhou para uma formiga
em um microscópio eletrônico?
Parece ficção científica,
algo de outro mundo.
Agora, quando se olha mais de perto.
Podemos enxergar células,
moléculas, átomos, prótons,
nêutrons, elétrons, quarks.
Quanto mais se amplia um objeto sólido,
mais se percebe que ele nada passa de um vazio.
Passamos a ver algo sólido
como um amontoado de moléculas,
que são formadas por átomos,
que na verdade são prótons e neutrons unidos
em um núcleo.
E esses núcleos estão a uma distância gigantesca
uns dos outros (para essa escala, obviamente).
E quando vemos as partículas do núcleo,
que na verdade são junções de outras particulas
centenas de milhares de vezes menores,
e que estão a uma distância colossal umas das outras.
E assim sucessivamente,
até que cheguemos ao limite
onde o comprimento não faz mais sentido físico.
Percebe-se
que existe sempre um grande abismo
quando passamos de um degrau a outro dessa escada.
Sendo a esmagadora maioria do espaço ocupado por algo
simplesmente vácuo, absolutamente nada, nenhuma matéria.
Assim a vida parece não fazer sentido,
já somos apenas um amontoado de nada.
O mesmo acontece no sentido oposto do zoom.
Quando passamos para a escala astronômica,
percebemos que os planetas,
as estrelas, as galáxias,
o universo, tudo é muito maior
do que nossos minúsculos corpos.
Somos nada mais que baratas,
primatas bípedes que acham que podem
realmente entender o universo todo.
A vida também pode perder o sentido
quando a câmera aponta em outra direção,
que não a do universo físico.
Ela pode apontar para o universo
dos sentimentos, das emoções,
ou para outros ainda
que nem sei descrever.
Perder o foco da vida
realmente é muito fácil.
Difícil é resistir,
e não focar algo intangível.
Estou viajando por todos esses universos,
aparentemente estou aprendendo bastante.
Mas como se diz por ai:
a vida não é só o que se aprende,
é o que foi aprendido posto em prática.
Aprendi
que nós,
as baratas,
as maiores estrelas,
tudo
na verdade é uma coisa só.
Somos todos formados pelas mesmas partículas.
E o que realmente dita as regras,
pelomenos no mundo que nos é tangível
é como a mente interpreta esses fragmentos de vazio.
Nada é vazio para a mente,
nada é igual para a mente,
para a mente somos mais do que vazio.
Mas a mente tem o vício
de mentir para si mesma.
E é ai que o conhecimento
será posto em prática.
definitivamente depende do ponto de vista.
Na escala humana,
podemos estudar e compreender
fenomenos físicos, químicos, biológicos,
sociais, econômicos, políticos
e por ai vai.
Mas quando olhamos algo em detalhe,
com a ajuda de um microscópio por exemplo.
Enxergamos o mundo de uma maneira completamente
diferente.
Já olhou para uma formiga
em um microscópio eletrônico?
Parece ficção científica,
algo de outro mundo.
Agora, quando se olha mais de perto.
Podemos enxergar células,
moléculas, átomos, prótons,
nêutrons, elétrons, quarks.
Quanto mais se amplia um objeto sólido,
mais se percebe que ele nada passa de um vazio.
Passamos a ver algo sólido
como um amontoado de moléculas,
que são formadas por átomos,
que na verdade são prótons e neutrons unidos
em um núcleo.
E esses núcleos estão a uma distância gigantesca
uns dos outros (para essa escala, obviamente).
E quando vemos as partículas do núcleo,
que na verdade são junções de outras particulas
centenas de milhares de vezes menores,
e que estão a uma distância colossal umas das outras.
E assim sucessivamente,
até que cheguemos ao limite
onde o comprimento não faz mais sentido físico.
Percebe-se
que existe sempre um grande abismo
quando passamos de um degrau a outro dessa escada.
Sendo a esmagadora maioria do espaço ocupado por algo
simplesmente vácuo, absolutamente nada, nenhuma matéria.
Assim a vida parece não fazer sentido,
já somos apenas um amontoado de nada.
O mesmo acontece no sentido oposto do zoom.
Quando passamos para a escala astronômica,
percebemos que os planetas,
as estrelas, as galáxias,
o universo, tudo é muito maior
do que nossos minúsculos corpos.
Somos nada mais que baratas,
primatas bípedes que acham que podem
realmente entender o universo todo.
A vida também pode perder o sentido
quando a câmera aponta em outra direção,
que não a do universo físico.
Ela pode apontar para o universo
dos sentimentos, das emoções,
ou para outros ainda
que nem sei descrever.
Perder o foco da vida
realmente é muito fácil.
Difícil é resistir,
e não focar algo intangível.
Estou viajando por todos esses universos,
aparentemente estou aprendendo bastante.
Mas como se diz por ai:
a vida não é só o que se aprende,
é o que foi aprendido posto em prática.
Aprendi
que nós,
as baratas,
as maiores estrelas,
tudo
na verdade é uma coisa só.
Somos todos formados pelas mesmas partículas.
E o que realmente dita as regras,
pelomenos no mundo que nos é tangível
é como a mente interpreta esses fragmentos de vazio.
Nada é vazio para a mente,
nada é igual para a mente,
para a mente somos mais do que vazio.
Mas a mente tem o vício
de mentir para si mesma.
E é ai que o conhecimento
será posto em prática.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Problemas
Realmente,
temos uma visão além do alcance.
Podemos enxergar coisas
que os outros não podem.
Nossa visão é tão traiçoeira,
que essas coisas que enxergamos
nos parecem malignas.
Essas coisas que enxergamos,
nada mais são do que obstáculos.
Criados pelo nosso cérebro brincalhão.
Como pode?
A mente humana.
Uma entidade tão poderosa,
que mudou para sempre o mundo,
que é nossa principal ferramenta
para viver a vida.
Criar seus próprios obstáculos?
Isso ao menos faz sentido?
Seria um artifício?
Para que a mente possa sempre se superar.
Seria uma ilusão?
Criada pela mente
para que possamos encarar as situações
de outra maneira.
Seria Homo homini lupus
aplicado a nós,
em relação a nós mesmos?
De fato,
não serei eu
que descobrirei
de que se trata.
Mas posso ao menos opinar,
acho que depende.
Depende do ponto de vista,
da situação,
do momento,
das pessoas
e de tantas variáveis
quanto se queira.
O que sei,
ou pelomenos acho que sei
é que agora
tenho a opção de enxergar
ou ocultar esses obstáculos.
A relevância dessas criações da mente
está em minhas mãos, finalmente.
Meus grilhões foram rompidos,
minha cela foi aberta.
A mente superou a matéria,
e eu superei a mente.
Me sinto, quase, Livre.
temos uma visão além do alcance.
Podemos enxergar coisas
que os outros não podem.
Nossa visão é tão traiçoeira,
que essas coisas que enxergamos
nos parecem malignas.
Essas coisas que enxergamos,
nada mais são do que obstáculos.
Criados pelo nosso cérebro brincalhão.
Como pode?
A mente humana.
Uma entidade tão poderosa,
que mudou para sempre o mundo,
que é nossa principal ferramenta
para viver a vida.
Criar seus próprios obstáculos?
Isso ao menos faz sentido?
Seria um artifício?
Para que a mente possa sempre se superar.
Seria uma ilusão?
Criada pela mente
para que possamos encarar as situações
de outra maneira.
Seria Homo homini lupus
aplicado a nós,
em relação a nós mesmos?
De fato,
não serei eu
que descobrirei
de que se trata.
Mas posso ao menos opinar,
acho que depende.
Depende do ponto de vista,
da situação,
do momento,
das pessoas
e de tantas variáveis
quanto se queira.
O que sei,
ou pelomenos acho que sei
é que agora
tenho a opção de enxergar
ou ocultar esses obstáculos.
A relevância dessas criações da mente
está em minhas mãos, finalmente.
Meus grilhões foram rompidos,
minha cela foi aberta.
A mente superou a matéria,
e eu superei a mente.
Me sinto, quase, Livre.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Segredo
Acho que descobri o segredo.
Com certeza não sou o primeiro a perceber esse truque,
mas é legal descobrir a mágica
sem a ajuda do ilusionista.
Para conseguir entrar numa mente,
você precisa passar pela porta da frente.
Ou seja, você precisa da permissão do dono da casa.
Mentes ainda não podem ser hackeadas,
então deve-se entrar com um disfarce.
Para que alguém abra a porta,
a campainha deve ser tocada.
Algo deve chamar a atenção do morador.
Mas se ele perceber que são simplesmente crianças baderneiras
tocando a campainha e correndo
ele nunca vai deixar a porta aberta.
O que é preciso fazer
é prender a atenção do cidadão.
Deve-se mostrar-lhe algo novo,
algo surpreendente.
Não precisa ser algo útil
ou algo que ajude de fato o morador.
Deve ser apenas surpreendente.
Com a atenção do morador em mãos,
pode-se adicionar novas informações.
Pode-se plantar uma semente
em seu solo psicológico.
O que crescerá dessa semente
cabe à quem plantou.
Cada semente
dará origem a um pensamento.
Esse pensamento pode condizer com a realidade
ou não.
Dependendo da profundidade em que a semente foi plantada,
pode-se mudar a vida desse morador
da maneira que se bem entende.
Pode-se fazê-lo virar um curioso,
um pensador, um cientista,
um escritor, um engenheiro,
um médico, um criminoso
ou até mesmo um semeador.
Mas a alternativa tida como mais interessante
pela maioria dos semeadores é
fazê-lo virar um submisso,
um servo, um escravo.
Mas os semeadores
não são mais como seus antepassados.
Agora possuem tecnologia.
Portam máquinas que podem semear muito mais rápido
do que suas próprias mãos.
Controlar a massa realmente ficou muito mais fácil.
Basta criar um problema para eles
e em seguida fornecer a solução.
Sem esquecer de informar que
os únicos que podem oferece-la
são os semeadores.
PS:é saudável usar sua própria razão como filtro para essas sementes.
Conteste toda e qualquer nova informação a que for exposto
antes de aceitá-la como verdadeira.
Com certeza não sou o primeiro a perceber esse truque,
mas é legal descobrir a mágica
sem a ajuda do ilusionista.
Para conseguir entrar numa mente,
você precisa passar pela porta da frente.
Ou seja, você precisa da permissão do dono da casa.
Mentes ainda não podem ser hackeadas,
então deve-se entrar com um disfarce.
Para que alguém abra a porta,
a campainha deve ser tocada.
Algo deve chamar a atenção do morador.
Mas se ele perceber que são simplesmente crianças baderneiras
tocando a campainha e correndo
ele nunca vai deixar a porta aberta.
O que é preciso fazer
é prender a atenção do cidadão.
Deve-se mostrar-lhe algo novo,
algo surpreendente.
Não precisa ser algo útil
ou algo que ajude de fato o morador.
Deve ser apenas surpreendente.
Com a atenção do morador em mãos,
pode-se adicionar novas informações.
Pode-se plantar uma semente
em seu solo psicológico.
O que crescerá dessa semente
cabe à quem plantou.
Cada semente
dará origem a um pensamento.
Esse pensamento pode condizer com a realidade
ou não.
Dependendo da profundidade em que a semente foi plantada,
pode-se mudar a vida desse morador
da maneira que se bem entende.
Pode-se fazê-lo virar um curioso,
um pensador, um cientista,
um escritor, um engenheiro,
um médico, um criminoso
ou até mesmo um semeador.
Mas a alternativa tida como mais interessante
pela maioria dos semeadores é
fazê-lo virar um submisso,
um servo, um escravo.
Mas os semeadores
não são mais como seus antepassados.
Agora possuem tecnologia.
Portam máquinas que podem semear muito mais rápido
do que suas próprias mãos.
Controlar a massa realmente ficou muito mais fácil.
Basta criar um problema para eles
e em seguida fornecer a solução.
Sem esquecer de informar que
os únicos que podem oferece-la
são os semeadores.
PS:é saudável usar sua própria razão como filtro para essas sementes.
Conteste toda e qualquer nova informação a que for exposto
antes de aceitá-la como verdadeira.
Receita de bolo
Como fazer um texto caseiro.
Ingredientes:
observação;
cognição;
raciocínio;
paciência;
interligações;
palavras;
lápis;
papel.
Modo de preparo:
Primeiro, numa vasilha
coloque 1/2 xícara de observação.
Depois adicione 3 colheres de sopa de cognição
e misture bem.
Agora adicione raciocínio à gosto.
Em seguida misture tudo,
até que a massa se torne consistente.
Dê algumas pitadas de paciência,
para que a massa possa crescer.
Depois disso coloque numa vasilha craniana
e leve ao forno.
Retire quando a massa terminar de crescer
e as interligações tiverem sido formadas.
Apoie a massa sobre a pia
e fatie até o tamanho aproximado de palavras.
Com a ajuda de um lápis
retire as palavras da pia
e as sirva no papel.
Bom apetite!
Ingredientes:
observação;
cognição;
raciocínio;
paciência;
interligações;
palavras;
lápis;
papel.
Modo de preparo:
Primeiro, numa vasilha
coloque 1/2 xícara de observação.
Depois adicione 3 colheres de sopa de cognição
e misture bem.
Agora adicione raciocínio à gosto.
Em seguida misture tudo,
até que a massa se torne consistente.
Dê algumas pitadas de paciência,
para que a massa possa crescer.
Depois disso coloque numa vasilha craniana
e leve ao forno.
Retire quando a massa terminar de crescer
e as interligações tiverem sido formadas.
Apoie a massa sobre a pia
e fatie até o tamanho aproximado de palavras.
Com a ajuda de um lápis
retire as palavras da pia
e as sirva no papel.
Bom apetite!
Brainstorming
De onde vem esse toró de idéias?
Seria causado pelo relevo do nosso planeta?
Montanhas, chapadas, depressões,
todas podem afetar o clima em suas proximidades.
O vento, a chuva e até a neve
são afetados por essas formas de relevo,
por essas extensões do mundo.
Mas apesar do relevo ter sua importância
no que se diz respeito ao clima,
seria esse a causa primária das tempestades?
A resposta já sabemos desde pequenos.
Não, os oceanos são os grandes responsáveis.
Sem o vapor d'água fornecido por sua imensidão,
as grandes tempestades seriam raríssimas
e a vida terrestre seria inviabilizada.
Claro que a ajuda do Sol é imprescindível para esse fenômeno.
Mas para compreender esse fenômeno com mais detalhes,
deveríamos olhar mais de perto os oceanos.
Mas sempre com cautela,
não podemos respirar abaixo da superfície.
Mas temos acesso à tecnologia
que nos permite sobreviver nesse ambiente hostil.
Então, por que não usá-la?
Fomos mais vezes à lua
do que a esse ambiente,
que é a origem das tempestades
que tanto afetam nossas vidas.
É a origem de tempestades que inundam nossas casas
e lavam nossas almas.
Nesse momento estou construindo meu pequeno barco
para poder estar mais perto da imensidão azul.
Ele está quase pronto,
faltam apenas alguns detalhes
e a minha roupa de mergulho,
sem esquecer de muitos cilindros de ar comprimido.
Seria causado pelo relevo do nosso planeta?
Montanhas, chapadas, depressões,
todas podem afetar o clima em suas proximidades.
O vento, a chuva e até a neve
são afetados por essas formas de relevo,
por essas extensões do mundo.
Mas apesar do relevo ter sua importância
no que se diz respeito ao clima,
seria esse a causa primária das tempestades?
A resposta já sabemos desde pequenos.
Não, os oceanos são os grandes responsáveis.
Sem o vapor d'água fornecido por sua imensidão,
as grandes tempestades seriam raríssimas
e a vida terrestre seria inviabilizada.
Claro que a ajuda do Sol é imprescindível para esse fenômeno.
Mas para compreender esse fenômeno com mais detalhes,
deveríamos olhar mais de perto os oceanos.
Mas sempre com cautela,
não podemos respirar abaixo da superfície.
Mas temos acesso à tecnologia
que nos permite sobreviver nesse ambiente hostil.
Então, por que não usá-la?
Fomos mais vezes à lua
do que a esse ambiente,
que é a origem das tempestades
que tanto afetam nossas vidas.
É a origem de tempestades que inundam nossas casas
e lavam nossas almas.
Nesse momento estou construindo meu pequeno barco
para poder estar mais perto da imensidão azul.
Ele está quase pronto,
faltam apenas alguns detalhes
e a minha roupa de mergulho,
sem esquecer de muitos cilindros de ar comprimido.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Diálogo no Labirinto
Engraçado.
Procurando a verdade incansavelmente
descobri que ela realmente não pode ser atingida.
Já faz algum tempo que descobri isso.
Mas foi agora que fui modelar meu estilo de vida,
tomando isso como base, como hipótese.
Exatamente isso, hipótese.
Levante hipóteses
sobre tudo, sobre todos, sobre mim,
sobre você.
A grande maioria dessas hipóteses
(provavelmente) será falsa.
E agora você (provavelmente) se questiona:
Por que levantar hipóteses falsas? Onde isso pode me levar?
Essas hipóteses iluminam nosso caminho,
mostram quais portas podemos entrar.
Quanto mais hipóteses, mais caminhos a seguir,
mais portas a serem abertas.
(Provavelmente) você contesta e diz:
E dai? Por que quero ter infinitos caminhos à minha escolha?
Se nem sei onde cada um pode me levar
e sei que a maioria deles não me levará a lugar nenhum.
Todos os caminhos, todas as portas,
necessariamente levam a algum lugar.
Caso contrário nem existiriam.
A verdadeira questão (provavelmente) é:
qual caminho, ou qual porta, nos leva onde queremos ir?
Qual dos caminhos, qual das portas, nos leva para o sucesso?
Como posso saber qual caminho me leva para um futuro melhor?
Como posso descobrir em qual das portas está o prêmio?
A resposta:
Não sei.
(Muito) provavelmente ninguém sabe.
Se todos soubéssemos,
a vida não precisaria ser mais vivida.
Seria simplesmente um roteiro a ser seguido,
sem grandes acontecimentos, sem grandes mudanças,
sem epifanias, sem evolução.
Agora você (provavelmente) me diria:
OK, não me importo que a vida seja apenas um roteiro,
gostaria apenas que ela me levasse ao sucesso.
Quero me dar bem na vida.
Esse (muitíssimo) provavelmente foi o seu maior erro.
Sua existência nesse minuto não fez sentido.
Ela serviu apenas como apêndice para outra existência.
A existência de quem te privou do seu maior poder.
Você acaba de abdicar do maior poder de um ser humano: o poder de escolha.
Depois de pensar tanto sobre tantas coisas,
acabei percebendo que (muito) provavelmente
esse é o nosso poder, é o que faz com que sejamos o que somos,
é o que nos diferencia das outras espécies,
é o que nos faz humanos.
Já que na vida (provavelmente) temos o direito de errar,
nada mais sensato do que termos o direito seguir qualquer caminho,
de abrir qualquer porta.
E (provavelmente) nada mais generoso e gratificante
do que ajudar na escolha do caminho, da porta certa.
(Provavelmente) nada mais confortante
do que poder contar com alguém para te ajudar
a fazer a melhor escolha,
a te alertar sobre as consequências de cada escolha
ou mesmo para te consolar
depois de uma escolha errada.
Agora você,
(provavelmente) ainda desconfortável com as respostas anteriores,
me questiona:
E se eu abrir uma porta errada?
E se o caminho errado que eu tomei não tiver mais volta?
E se para onde essas escolhas estiverem me levando
não haver alguém em que possa confiar?
Primeiramente,
as escolhas erradas são as mais esclarecedoras.
Você (provavelmente) nunca mudaria, se tudo desse certo,
se tudo ocorresse como o planejado.
Com uma escolha errada você pode:
nunca mais cometer o mesmo erro, não fazer mais essa escolha.
Mostrar aos outros que aquela escolha não deve ser feita.
Essa escolha pode fazer você pensar sobre as outras escolhas,
já tomadas e a serem tomadas.
Você corre o risco de mudar seu modo de pensar,
de agir, de escolher. Pode mudar para melhor.
(Muito, mas muito mesmo) provavelmente
quem um dia acertou
errou muito
e teve a ajuda de quem também errou muito.
Você aparentemente confuso me diz:
Tá, mas e se as escolhas erradas me levarem a solidão?
Isso foi perguntado mas não foi respondido.
Graças à algumas escolhas erradas,
percebi que não estamos sozinhos.
Nunca estamos, sempre haverá alguém conosco.
Não somos seres que possam viver sozinhos.
Podemos estar longe de outras pessoas,
podemos estar nos sentindo sós,
podemos pensar que nunca ninguém nos fará companhia.
Mas somos todos um, apenas esquecemos disso.
Acho que o que realmente deve ser levado em conta
para classificar qualquer coisa
como boa ou ruim
é a sua influência sobre nossas escolhas.
Alguém pode errar na hora de nos aconselhar o caminho a ser seguido,
podemos errar também na hora de aconselhar alguém sobre qual porta deve ser aberta.
Mas quem realmente te prejudica,
é quem veta qualquer escolha
e não quem sugere a errada.
Procurando a verdade incansavelmente
descobri que ela realmente não pode ser atingida.
Já faz algum tempo que descobri isso.
Mas foi agora que fui modelar meu estilo de vida,
tomando isso como base, como hipótese.
Exatamente isso, hipótese.
Levante hipóteses
sobre tudo, sobre todos, sobre mim,
sobre você.
A grande maioria dessas hipóteses
(provavelmente) será falsa.
E agora você (provavelmente) se questiona:
Por que levantar hipóteses falsas? Onde isso pode me levar?
Essas hipóteses iluminam nosso caminho,
mostram quais portas podemos entrar.
Quanto mais hipóteses, mais caminhos a seguir,
mais portas a serem abertas.
(Provavelmente) você contesta e diz:
E dai? Por que quero ter infinitos caminhos à minha escolha?
Se nem sei onde cada um pode me levar
e sei que a maioria deles não me levará a lugar nenhum.
Todos os caminhos, todas as portas,
necessariamente levam a algum lugar.
Caso contrário nem existiriam.
A verdadeira questão (provavelmente) é:
qual caminho, ou qual porta, nos leva onde queremos ir?
Qual dos caminhos, qual das portas, nos leva para o sucesso?
Como posso saber qual caminho me leva para um futuro melhor?
Como posso descobrir em qual das portas está o prêmio?
A resposta:
Não sei.
(Muito) provavelmente ninguém sabe.
Se todos soubéssemos,
a vida não precisaria ser mais vivida.
Seria simplesmente um roteiro a ser seguido,
sem grandes acontecimentos, sem grandes mudanças,
sem epifanias, sem evolução.
Agora você (provavelmente) me diria:
OK, não me importo que a vida seja apenas um roteiro,
gostaria apenas que ela me levasse ao sucesso.
Quero me dar bem na vida.
Esse (muitíssimo) provavelmente foi o seu maior erro.
Sua existência nesse minuto não fez sentido.
Ela serviu apenas como apêndice para outra existência.
A existência de quem te privou do seu maior poder.
Você acaba de abdicar do maior poder de um ser humano: o poder de escolha.
Depois de pensar tanto sobre tantas coisas,
acabei percebendo que (muito) provavelmente
esse é o nosso poder, é o que faz com que sejamos o que somos,
é o que nos diferencia das outras espécies,
é o que nos faz humanos.
Já que na vida (provavelmente) temos o direito de errar,
nada mais sensato do que termos o direito seguir qualquer caminho,
de abrir qualquer porta.
E (provavelmente) nada mais generoso e gratificante
do que ajudar na escolha do caminho, da porta certa.
(Provavelmente) nada mais confortante
do que poder contar com alguém para te ajudar
a fazer a melhor escolha,
a te alertar sobre as consequências de cada escolha
ou mesmo para te consolar
depois de uma escolha errada.
Agora você,
(provavelmente) ainda desconfortável com as respostas anteriores,
me questiona:
E se eu abrir uma porta errada?
E se o caminho errado que eu tomei não tiver mais volta?
E se para onde essas escolhas estiverem me levando
não haver alguém em que possa confiar?
Primeiramente,
as escolhas erradas são as mais esclarecedoras.
Você (provavelmente) nunca mudaria, se tudo desse certo,
se tudo ocorresse como o planejado.
Com uma escolha errada você pode:
nunca mais cometer o mesmo erro, não fazer mais essa escolha.
Mostrar aos outros que aquela escolha não deve ser feita.
Essa escolha pode fazer você pensar sobre as outras escolhas,
já tomadas e a serem tomadas.
Você corre o risco de mudar seu modo de pensar,
de agir, de escolher. Pode mudar para melhor.
(Muito, mas muito mesmo) provavelmente
quem um dia acertou
errou muito
e teve a ajuda de quem também errou muito.
Você aparentemente confuso me diz:
Tá, mas e se as escolhas erradas me levarem a solidão?
Isso foi perguntado mas não foi respondido.
Graças à algumas escolhas erradas,
percebi que não estamos sozinhos.
Nunca estamos, sempre haverá alguém conosco.
Não somos seres que possam viver sozinhos.
Podemos estar longe de outras pessoas,
podemos estar nos sentindo sós,
podemos pensar que nunca ninguém nos fará companhia.
Mas somos todos um, apenas esquecemos disso.
Acho que o que realmente deve ser levado em conta
para classificar qualquer coisa
como boa ou ruim
é a sua influência sobre nossas escolhas.
Alguém pode errar na hora de nos aconselhar o caminho a ser seguido,
podemos errar também na hora de aconselhar alguém sobre qual porta deve ser aberta.
Mas quem realmente te prejudica,
é quem veta qualquer escolha
e não quem sugere a errada.
Amor de mãe
Uma dia uma mãe chamou pelo seu filho.
Mas não houve resposta.
Já tinha passado da hora do jantar,
a comida estava na mesa, esfriando.
A pobre mulher procurou por seu filho em toda parte,
na casa toda,
no quintal,
na rua.
Mas tudo o que a mãe pode encontrar
foi um bilhete deixado por seu filho
que dizia:
"Não posso ser feliz com uma mãe assim,
estou partindo para nunca mais voltar.
Vou morar com o meu pai,
gostaria muito que você não viesse atrás de mim."
Como era de se esperar,
a mãe ficou desesperada
sem saber o que fazer.
Como o seu próprio filho
que ela amou tanto,
que ela sempre protegeu
simplesmente foi embora
para nunca mais voltar?
A partir desse dia
essa mulher reconstruiu sua vida.
Procurando respostas,
a mãe começou a pensar.
Primeiro pensava no que havia feito para o filho,
depois a pensar no que havia feito aos outros.
E depois disso essa mulher largou mão da alienação de dona-de-casa
para poder pensar de fato, a pensar em tudo.
Pensava por pensar,
não precisava mais ter um motivo.
Ela até pensou que sua mente
a estava enganando, tudo para poder esquecer a perda do filho.
Mas graças à perda do seu querido filho,
a mulher mudou radicalmente.
Passou a tratar os outros com mais respeito.
Inclusive, passou a ser tratada com mais respeito pelos outros.
Tudo devido às suas novas idéias,
à nova mulher que havia nascido da tragédia.
Mas mãe é mãe.
Mesmo com todo esse avanço,
possível somente pela perda do filho.
A mãe nunca deixou de esperar pelo menino.
A porta de sua casa sempre esteve aberta
e o prato de comida do garoto é sempre servido no mesmo horário.
Mas não houve resposta.
Já tinha passado da hora do jantar,
a comida estava na mesa, esfriando.
A pobre mulher procurou por seu filho em toda parte,
na casa toda,
no quintal,
na rua.
Mas tudo o que a mãe pode encontrar
foi um bilhete deixado por seu filho
que dizia:
"Não posso ser feliz com uma mãe assim,
estou partindo para nunca mais voltar.
Vou morar com o meu pai,
gostaria muito que você não viesse atrás de mim."
Como era de se esperar,
a mãe ficou desesperada
sem saber o que fazer.
Como o seu próprio filho
que ela amou tanto,
que ela sempre protegeu
simplesmente foi embora
para nunca mais voltar?
A partir desse dia
essa mulher reconstruiu sua vida.
Procurando respostas,
a mãe começou a pensar.
Primeiro pensava no que havia feito para o filho,
depois a pensar no que havia feito aos outros.
E depois disso essa mulher largou mão da alienação de dona-de-casa
para poder pensar de fato, a pensar em tudo.
Pensava por pensar,
não precisava mais ter um motivo.
Ela até pensou que sua mente
a estava enganando, tudo para poder esquecer a perda do filho.
Mas graças à perda do seu querido filho,
a mulher mudou radicalmente.
Passou a tratar os outros com mais respeito.
Inclusive, passou a ser tratada com mais respeito pelos outros.
Tudo devido às suas novas idéias,
à nova mulher que havia nascido da tragédia.
Mas mãe é mãe.
Mesmo com todo esse avanço,
possível somente pela perda do filho.
A mãe nunca deixou de esperar pelo menino.
A porta de sua casa sempre esteve aberta
e o prato de comida do garoto é sempre servido no mesmo horário.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Addendum
Realmente somos limitados
por nossas próprias instituições.
Todas as grandes instituições estão falidas,
mas poucos sabem disso.
Esses poucos fazem questão de que a maioria
nunca saiba do quanto estão sendo limitados
pelas instituições já falidas.
Existem outros poucos
que descobriram toda a verdade.
Descobriram que as instituições realmente estão falidas.
Descobriram que elas não passam de dispositivos manipuladores
de uma engenhosidade tão grande
quanto a maldade de quem as utiliza.
Eles dizem que todos somos escravos
de quem tem o poder sobre essas instituições.
Dizem que somos tão submissos
quem nem percebemos que não somos livres.
Não temos o direito
de desenvolvermos nosso potencial,
de fazermos realmente o que nos dá prazer.
Temos que escolher fazer algo
que mantenha o sistema atual funcionando.
Caso contrário sofreremos as consequências.
Pelo menos é o que dizem.
Ninguém é obrigado a acreditar.
Nesse caso temos a escolha.
Confio nesses poucos.
Eles me ofereceram a escolha.
Algo de que fui privado toda a vida.
Algo de que todos somos privados a muito tempo.
Agora sonho com um mundo
onde todos possam viver.
Um futuro onde o sistema estimule a ajuda ao próximo.
Um lugar onde façamos algo que realmente nos satisfaça.
Onde poderemos usar todo o nosso potencial
em coisas que de fato levam ao progresso de nossa civilização.
O maquinário se encarregaria
de atividades repetitivas e monótonas.
Enquanto nós poderíamos nos ocupar com algo que nos agrade,
algo que nunca teríamos tempo de fazer hoje.
Poderíamos viver no mundo todo.
Ajudar o próximo seria vital para o funcionamento do sistema,
e não contraditório como atualmente.
Propriedade seria um fardo a ser carregado,
e não uma necessidade.
Respeitar os limites do planeta seria uma prioridade,
e não algo que vá contra o sistema.
A economia seria baseada em recursos,
e não em papel criado do nada.
Teríamos uma vida,
e não uma carreira.
Mas temos alguns problemas...
As instituições: Estado, Religião e sistema monetário.
Os manipuladores: os poucos que controlam bancos centrais e organismos financeiros internacionais, além dos líderes religiosos corruptos.
Mas nada que não possa ser superado...
O Sonho: http://www.thevenusproject.com/
O método de alcançá-lo: http://thezeitgeistmovement.com/
PS: uma grande continuação para um grande filme!
por nossas próprias instituições.
Todas as grandes instituições estão falidas,
mas poucos sabem disso.
Esses poucos fazem questão de que a maioria
nunca saiba do quanto estão sendo limitados
pelas instituições já falidas.
Existem outros poucos
que descobriram toda a verdade.
Descobriram que as instituições realmente estão falidas.
Descobriram que elas não passam de dispositivos manipuladores
de uma engenhosidade tão grande
quanto a maldade de quem as utiliza.
Eles dizem que todos somos escravos
de quem tem o poder sobre essas instituições.
Dizem que somos tão submissos
quem nem percebemos que não somos livres.
Não temos o direito
de desenvolvermos nosso potencial,
de fazermos realmente o que nos dá prazer.
Temos que escolher fazer algo
que mantenha o sistema atual funcionando.
Caso contrário sofreremos as consequências.
Pelo menos é o que dizem.
Ninguém é obrigado a acreditar.
Nesse caso temos a escolha.
Confio nesses poucos.
Eles me ofereceram a escolha.
Algo de que fui privado toda a vida.
Algo de que todos somos privados a muito tempo.
Agora sonho com um mundo
onde todos possam viver.
Um futuro onde o sistema estimule a ajuda ao próximo.
Um lugar onde façamos algo que realmente nos satisfaça.
Onde poderemos usar todo o nosso potencial
em coisas que de fato levam ao progresso de nossa civilização.
O maquinário se encarregaria
de atividades repetitivas e monótonas.
Enquanto nós poderíamos nos ocupar com algo que nos agrade,
algo que nunca teríamos tempo de fazer hoje.
Poderíamos viver no mundo todo.
Ajudar o próximo seria vital para o funcionamento do sistema,
e não contraditório como atualmente.
Propriedade seria um fardo a ser carregado,
e não uma necessidade.
Respeitar os limites do planeta seria uma prioridade,
e não algo que vá contra o sistema.
A economia seria baseada em recursos,
e não em papel criado do nada.
Teríamos uma vida,
e não uma carreira.
Mas temos alguns problemas...
As instituições: Estado, Religião e sistema monetário.
Os manipuladores: os poucos que controlam bancos centrais e organismos financeiros internacionais, além dos líderes religiosos corruptos.
Mas nada que não possa ser superado...
O Sonho: http://www.thevenusproject.com/
O método de alcançá-lo: http://thezeitgeistmovement.com/
PS: uma grande continuação para um grande filme!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Satisfação
A revolução dentro da minha mente
começa a mostrar sua força.
Hoje minha história foi reescrita.
Antigos inimigos se tornaram aliados.
Intolerância cedeu espaço para a Razão.
O cemitério de lembranças logo será um museu.
Poderá ser aberto ao público
sem que eu sofra ao ver quem me derrubou
andar ao meu lado, enquanto todos estiverem olhando.
Será um grande prazer
poder ver os outros aprenderem com meus erros,
quando esse museu for inaugurado.
Será uma felicidade indescritível
saber que abri os olhos de uma pessoa
da maneira como os meus foram abertos.
Nem que em toda a história do Museu
apenas uma pessoa tenha seus olhos abertos
nem que seja um completo estranho
que eu nunca mais veja na vida.
Tudo terá valido a pena.
Não ouso colar cartazes no Campus,
anunciando a grande inauguração.
Seria taxado de louco, perderia toda a credibilidade.
Todos devem saber da existência do Museu.
Mas devem procurá-lo pela própria vontade.
Devem estudar História,
para poder apreciá-la ao vivo.
Devo pensar em como preparar os futuros visitantes.
Devo fazer com que anseiem pelas respostas certas,
pelas respostas que estão atualmente enterradas no cemitério.
Não será nada fácil,
mas com certeza será uma grande
Satisfação.
começa a mostrar sua força.
Hoje minha história foi reescrita.
Antigos inimigos se tornaram aliados.
Intolerância cedeu espaço para a Razão.
O cemitério de lembranças logo será um museu.
Poderá ser aberto ao público
sem que eu sofra ao ver quem me derrubou
andar ao meu lado, enquanto todos estiverem olhando.
Será um grande prazer
poder ver os outros aprenderem com meus erros,
quando esse museu for inaugurado.
Será uma felicidade indescritível
saber que abri os olhos de uma pessoa
da maneira como os meus foram abertos.
Nem que em toda a história do Museu
apenas uma pessoa tenha seus olhos abertos
nem que seja um completo estranho
que eu nunca mais veja na vida.
Tudo terá valido a pena.
Não ouso colar cartazes no Campus,
anunciando a grande inauguração.
Seria taxado de louco, perderia toda a credibilidade.
Todos devem saber da existência do Museu.
Mas devem procurá-lo pela própria vontade.
Devem estudar História,
para poder apreciá-la ao vivo.
Devo pensar em como preparar os futuros visitantes.
Devo fazer com que anseiem pelas respostas certas,
pelas respostas que estão atualmente enterradas no cemitério.
Não será nada fácil,
mas com certeza será uma grande
Satisfação.
Zeitgeist
Parte I:
Calúnia, mentira, manipulação.
Tudo isso usado a imagem de Messias solares.
Vidas tiradas em nome de um falso Deus, um Deus morto.
Massas escravizadas e submissas à pequenos grupos corruptos.
Satisfação, alívio, felicidade.
Há muito tempo há quem pensou no Sol da mesma maneira que penso hoje.
Que alívio, não estou completamente louco ainda,
minhas epifanias provavelmente não são mais máscaras.
Só preciso tomar cuidado para não exaltar o Sol em excesso.
Ele nos dá vida, carrega o mundo nos ombros.
Más é só uma massa gigantesca de gás, ele não é dono de nada.
Parte II:
Desconfiava, mas agora sei.
Todos somos enganados, todos os dias.
Somos capazes de matar para sustentar nossas mentiras.
O Governo mente!
Guerras alimentam a ganância dos poderosos.
Grande parte das guerras foram evitáveis!
Milhões morreram para que os lucros pudessem ser maiores,
para que os impérios fossem ampliados.
Apesar da notícia ser esperada.
A surpresa é inevitável após os olhos presenciarem tamanha maldade.
Inacreditável como não percebemos que somos iguais.
Que não podemos viver sozinhos, que o próximo pode ser você.
Que todos nós somos um.
Parte III:
Banqueiros do c@r#lh0!
Já não basta a farra que eles fazem no Brasil.
Pensei que pudessem ter sucesso somente na terra da impunidade,
mas eles se mostraram mais poderosos que os imperialistas maldosos.
Podem fazer qualquer nação e todos os seus habitantes de reféns,
pode escravizá-los, os torna impotentes.
Interessante como por mágica meia dúzia de famílias podem controlar o mundo.
Essa realmente foi uma surpresa.
Todos sabemos que banqueiros são homens de poder
e que alguns já chegaram a manipular Estados.
Mas dominar completamente o mundo?
Não achei que isso fosse possível.
Conclusão: Para poder existir uma sociedade é preciso existir um inimigo.
É preciso dividir para conquistar, o medo é fundamental.
Quando o mundo faz questão de fechar os olhos,
o futuro está na mão dos que enxergam.
PS: É um dos melhores filmes que eu já vi!
Calúnia, mentira, manipulação.
Tudo isso usado a imagem de Messias solares.
Vidas tiradas em nome de um falso Deus, um Deus morto.
Massas escravizadas e submissas à pequenos grupos corruptos.
Satisfação, alívio, felicidade.
Há muito tempo há quem pensou no Sol da mesma maneira que penso hoje.
Que alívio, não estou completamente louco ainda,
minhas epifanias provavelmente não são mais máscaras.
Só preciso tomar cuidado para não exaltar o Sol em excesso.
Ele nos dá vida, carrega o mundo nos ombros.
Más é só uma massa gigantesca de gás, ele não é dono de nada.
Parte II:
Desconfiava, mas agora sei.
Todos somos enganados, todos os dias.
Somos capazes de matar para sustentar nossas mentiras.
O Governo mente!
Guerras alimentam a ganância dos poderosos.
Grande parte das guerras foram evitáveis!
Milhões morreram para que os lucros pudessem ser maiores,
para que os impérios fossem ampliados.
Apesar da notícia ser esperada.
A surpresa é inevitável após os olhos presenciarem tamanha maldade.
Inacreditável como não percebemos que somos iguais.
Que não podemos viver sozinhos, que o próximo pode ser você.
Que todos nós somos um.
Parte III:
Banqueiros do c@r#lh0!
Já não basta a farra que eles fazem no Brasil.
Pensei que pudessem ter sucesso somente na terra da impunidade,
mas eles se mostraram mais poderosos que os imperialistas maldosos.
Podem fazer qualquer nação e todos os seus habitantes de reféns,
pode escravizá-los, os torna impotentes.
Interessante como por mágica meia dúzia de famílias podem controlar o mundo.
Essa realmente foi uma surpresa.
Todos sabemos que banqueiros são homens de poder
e que alguns já chegaram a manipular Estados.
Mas dominar completamente o mundo?
Não achei que isso fosse possível.
Conclusão: Para poder existir uma sociedade é preciso existir um inimigo.
É preciso dividir para conquistar, o medo é fundamental.
Quando o mundo faz questão de fechar os olhos,
o futuro está na mão dos que enxergam.
PS: É um dos melhores filmes que eu já vi!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
New kid
Nunca pensei em fazer um blog.
Mas ultimamente tenho escrito alguns textos
e pensei em compartilhar alguns pensamentos que tenho tido como verdade.
Espero que essa bobagem toda possa ser útil a alguém,
ou que pelomenos possa ser deixada de lado, sem ser apedrejada.
Os textos serão postados da maneira como foram escritos
e a data é o dia em que foram escritos.
Enjoy.
Mas ultimamente tenho escrito alguns textos
e pensei em compartilhar alguns pensamentos que tenho tido como verdade.
Espero que essa bobagem toda possa ser útil a alguém,
ou que pelomenos possa ser deixada de lado, sem ser apedrejada.
Os textos serão postados da maneira como foram escritos
e a data é o dia em que foram escritos.
Enjoy.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Cortina, máscaras, caso encerrado
Mais uma epifania,
Mas ao contrário.
Não me esclarece,
Apenas me deixa um enigma.
Que só pode ser resolvido usando minha inteligência insuficiente,
Sem a ajuda das imagens guardadas
Nem dos fragmentos clonados.
Isso tudo que penso e sinto
É uma cortina que foi retirada?
Revelando a verdade nua e crua.
Ou é apenas uma máscara?
Que fiz questão que eu e os outros a usássemos
Para simplesmente me sentir mais confortável com a vida.
Pensando.
Caso a cortina fosse realmente retirada,
Minha mente raivosa com certeza a queimaria
E a jogaria suas cinzas no mar,
Destruindo qualquer evidência de sua existência.
Agora caso as máscaras fossem realmente distribuídas e vestidas,
Minha mente desesperada faria com que elas fossem irremovíveis e imperceptíveis,
Tornando impossível descobrir quem usa a máscara, e muito menos poder removê-la.
Pensando melhor.
Seria melhor viver no mundo real?
Onde se sente toda a dor
E não há nada que possa te aliviar do sofrimento.
Ou viver num mundo fantasioso?
Numa grande festa de máscaras
Onde tudo é agradável, todos sorriem e não existe sofrimento.
Pensando ainda melhor.
O estopim dessa bateria de epifanias foi um copo de leite derramado
E a avalanche que foi conseqüência, que destruiu muita coisa.
Nada dessa verdade poderia ter sido vista
Se não houvesse a avalanche, se o leite não fosse derramado.
Nem mesmo esse enigma teria existido.
Já tinha feito minha escolha antes,
Quando decidi aprender pelos erros dos outros.
Mas só percebi agora que só posso aprender no mundo real.
Só posso obter conhecimento útil a mim e aos outros nesse mundo.
Minhas máscaras só fazem sentido para mim, e só nesse momento.
A verdade, as imagens, os fragmentos clonados da gnose
Fazem sentido para todos, sempre.
É o que realmente ajuda a mim e a todos a seguir em frente.
Talvez nunca saiba o que realmente se passa,
Se trata-se da cortina ou das máscaras.
Mas sei que é nesse mundo que vivo
E que só posso crescer depois de um tombo
Seja meu, seja de outro.
“Nothing like a taste of a sweet decline.”
Case closed.
Mas ao contrário.
Não me esclarece,
Apenas me deixa um enigma.
Que só pode ser resolvido usando minha inteligência insuficiente,
Sem a ajuda das imagens guardadas
Nem dos fragmentos clonados.
Isso tudo que penso e sinto
É uma cortina que foi retirada?
Revelando a verdade nua e crua.
Ou é apenas uma máscara?
Que fiz questão que eu e os outros a usássemos
Para simplesmente me sentir mais confortável com a vida.
Pensando.
Caso a cortina fosse realmente retirada,
Minha mente raivosa com certeza a queimaria
E a jogaria suas cinzas no mar,
Destruindo qualquer evidência de sua existência.
Agora caso as máscaras fossem realmente distribuídas e vestidas,
Minha mente desesperada faria com que elas fossem irremovíveis e imperceptíveis,
Tornando impossível descobrir quem usa a máscara, e muito menos poder removê-la.
Pensando melhor.
Seria melhor viver no mundo real?
Onde se sente toda a dor
E não há nada que possa te aliviar do sofrimento.
Ou viver num mundo fantasioso?
Numa grande festa de máscaras
Onde tudo é agradável, todos sorriem e não existe sofrimento.
Pensando ainda melhor.
O estopim dessa bateria de epifanias foi um copo de leite derramado
E a avalanche que foi conseqüência, que destruiu muita coisa.
Nada dessa verdade poderia ter sido vista
Se não houvesse a avalanche, se o leite não fosse derramado.
Nem mesmo esse enigma teria existido.
Já tinha feito minha escolha antes,
Quando decidi aprender pelos erros dos outros.
Mas só percebi agora que só posso aprender no mundo real.
Só posso obter conhecimento útil a mim e aos outros nesse mundo.
Minhas máscaras só fazem sentido para mim, e só nesse momento.
A verdade, as imagens, os fragmentos clonados da gnose
Fazem sentido para todos, sempre.
É o que realmente ajuda a mim e a todos a seguir em frente.
Talvez nunca saiba o que realmente se passa,
Se trata-se da cortina ou das máscaras.
Mas sei que é nesse mundo que vivo
E que só posso crescer depois de um tombo
Seja meu, seja de outro.
“Nothing like a taste of a sweet decline.”
Case closed.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Epifania
Epifania.
Por que está tão freqüente na minha vida?
Será a minha mente tentando fugir dos problemas?
Será a minha mente buscando a verdade?
Entender como a vida funciona para poder tirar vantagem disso?
Será o leite derramado que me fez pensar tanto?
Será a gnose tomando o lugar da preguiça?
Ahh a preguiça não vai gostar nada disso,
Depois de tanto tempo tendo-me como fiel companheiro
Eu apareço com essa nova paixão.
Me apaixonei dias antes do casamento.
Só sei que poderia derramar um caminhão de leite para poder ter mais epifanias.
Alias, tive uma idéia melhor.
Milhões de litros de leite já foram derramados nesse mundo,
Toneladas de copos se tornaram cacos.
Grande parte desses incidentes foram registrados,
Basta agora procurar os fragmentos de imagem da gnose
E fazer um grande pôster,
Um outdoor,
Uma colcha de retalhos capaz de cobrir o mundo!
Ah sim, terei minha própria cópia da gnose
Meus pensamentos vão encontrar outras partículas pequenas e feias.
E assim poderei ter em minhas mãos um grande fragmento da gnose
Que deverá ser clonado em massa.
Ousada essa minha atitude
Um simples primata rosa, com pelos apenas na cabeça
Querer se tornar um íntimo da gnose.
Se tornar alguém que clona os fragmentos de gnose
Do leite derramado pelos outros.
Alguém que capaz de aprender pelos erros dos outros.
Alguém que pode ver através dos olhos de outra pessoa,
Pode ver tão claramente
que pode opinar sobre qual caminho aquela pessoa deve seguir.
Alguém que tenha a capacidade de nunca derramar o leite
E poder andar sobre os cacos cortantes do copo quebrado
Sem se machucar.
Alguém que possa fazer isso tão bem
Será de grande ajuda para as pessoas que não podem.
Esse alguém que almejo me tornar é chamado de
Sábio.
Por que está tão freqüente na minha vida?
Será a minha mente tentando fugir dos problemas?
Será a minha mente buscando a verdade?
Entender como a vida funciona para poder tirar vantagem disso?
Será o leite derramado que me fez pensar tanto?
Será a gnose tomando o lugar da preguiça?
Ahh a preguiça não vai gostar nada disso,
Depois de tanto tempo tendo-me como fiel companheiro
Eu apareço com essa nova paixão.
Me apaixonei dias antes do casamento.
Só sei que poderia derramar um caminhão de leite para poder ter mais epifanias.
Alias, tive uma idéia melhor.
Milhões de litros de leite já foram derramados nesse mundo,
Toneladas de copos se tornaram cacos.
Grande parte desses incidentes foram registrados,
Basta agora procurar os fragmentos de imagem da gnose
E fazer um grande pôster,
Um outdoor,
Uma colcha de retalhos capaz de cobrir o mundo!
Ah sim, terei minha própria cópia da gnose
Meus pensamentos vão encontrar outras partículas pequenas e feias.
E assim poderei ter em minhas mãos um grande fragmento da gnose
Que deverá ser clonado em massa.
Ousada essa minha atitude
Um simples primata rosa, com pelos apenas na cabeça
Querer se tornar um íntimo da gnose.
Se tornar alguém que clona os fragmentos de gnose
Do leite derramado pelos outros.
Alguém que capaz de aprender pelos erros dos outros.
Alguém que pode ver através dos olhos de outra pessoa,
Pode ver tão claramente
que pode opinar sobre qual caminho aquela pessoa deve seguir.
Alguém que tenha a capacidade de nunca derramar o leite
E poder andar sobre os cacos cortantes do copo quebrado
Sem se machucar.
Alguém que possa fazer isso tão bem
Será de grande ajuda para as pessoas que não podem.
Esse alguém que almejo me tornar é chamado de
Sábio.
Arte
Por que existem idiotas que pintam quadros abstratos?
Por que existem imbecis que criam esculturas com lixo?
Por que excêntricos escrevem textos confusos e ambíguos?
Para que serve a arte? O que é a arte?
Epifania (compreensão súbita de grande verdade).
Sempre disseram que o que realmente importa numa obra de arte
É a mensagem que ela passa
O sentimento que ela representa
O pensamento que provocou a sua criação.
Só agora fui entender
Que nem tudo no universo pode ser descrito analiticamente.
Alias, é até possível, mas com certeza é impraticável.
Principalmente quando se trata da mente humana.
Só agora fui entender
Que um quadro abstrato é a maneira mais fácil de transmitir um sentimento.
Que uma escultura feia e estranha é capaz de transmitir uma mensagem
melhor do que qualquer corpo humano feito de mármore.
Que um texto confuso é a maneira mais fácil de demonstrar a confusão da mente.
Se os sentimentos, os pensamentos e a mente humana são tão complicados de decifrar,
Por que a arte (que é uma representação disso tudo) deve ser bonita e fácil de se entender?
Somente mentes muito brilhantes podem criar quebra-cabeças complexos
Usando pensamentos e sentimentos como matéria prima.
A obra prima é a prova de que uma mente teve o privilégio de ver a gnose como nenhuma outra antes.
E ainda teve a honra de poder mostrar como foi a sua visão.
Tudo que se precisa fazer é desvendar o enigma intrínseco à obra,
E assim teremos o privilégio de ter a epifania do gênio.
Por que existem imbecis que criam esculturas com lixo?
Por que excêntricos escrevem textos confusos e ambíguos?
Para que serve a arte? O que é a arte?
Epifania (compreensão súbita de grande verdade).
Sempre disseram que o que realmente importa numa obra de arte
É a mensagem que ela passa
O sentimento que ela representa
O pensamento que provocou a sua criação.
Só agora fui entender
Que nem tudo no universo pode ser descrito analiticamente.
Alias, é até possível, mas com certeza é impraticável.
Principalmente quando se trata da mente humana.
Só agora fui entender
Que um quadro abstrato é a maneira mais fácil de transmitir um sentimento.
Que uma escultura feia e estranha é capaz de transmitir uma mensagem
melhor do que qualquer corpo humano feito de mármore.
Que um texto confuso é a maneira mais fácil de demonstrar a confusão da mente.
Se os sentimentos, os pensamentos e a mente humana são tão complicados de decifrar,
Por que a arte (que é uma representação disso tudo) deve ser bonita e fácil de se entender?
Somente mentes muito brilhantes podem criar quebra-cabeças complexos
Usando pensamentos e sentimentos como matéria prima.
A obra prima é a prova de que uma mente teve o privilégio de ver a gnose como nenhuma outra antes.
E ainda teve a honra de poder mostrar como foi a sua visão.
Tudo que se precisa fazer é desvendar o enigma intrínseco à obra,
E assim teremos o privilégio de ter a epifania do gênio.
Monkeyman's bad luck
Hey you, monkeyman.
You got the feeling,
But you’re a monkey.
People can trust you,
But you’re a monkey.
You got the love,
But you’re a monkey.
You’d be a great man,
A man to be remembered,
A man with great achievements
And bigger ambitions.
But you’re a monkey already.
Nobody can leave that behind.
Nobody can look into the inside,
Without judging the outside first.
You could be a great worker,
Maybe an excellent manager,
Perhaps an outstanding director,
And who knows.
You could be the best president.
But you’ll always be a monkey.
It would be great if you teach us how to live,
How to look into the inside.
I almost forgot.
You’re a monkey,
You can’t teach men how to live.
You should be happy to have your banana everyday.
To be allowed to live in a zoo.
To be in a jail.
It’s a shame
A great man
Yet a monkey.
HAHA
This must be one of god’s pranks.
You got the feeling,
But you’re a monkey.
People can trust you,
But you’re a monkey.
You got the love,
But you’re a monkey.
You’d be a great man,
A man to be remembered,
A man with great achievements
And bigger ambitions.
But you’re a monkey already.
Nobody can leave that behind.
Nobody can look into the inside,
Without judging the outside first.
You could be a great worker,
Maybe an excellent manager,
Perhaps an outstanding director,
And who knows.
You could be the best president.
But you’ll always be a monkey.
It would be great if you teach us how to live,
How to look into the inside.
I almost forgot.
You’re a monkey,
You can’t teach men how to live.
You should be happy to have your banana everyday.
To be allowed to live in a zoo.
To be in a jail.
It’s a shame
A great man
Yet a monkey.
HAHA
This must be one of god’s pranks.
Happiness from below
Impressionante.
Toda a vida ouvimos que para sermos felizes
É preciso ter uma boa família,
Bons amigos,
Uma boa casa,
Um bom carro,
Uma boa esposa,
dinheiro,
Uma boa vida.
Mas é impressionante
Como isso é questionado
Toda vez que a felicidade vem de algo aparentemente corriqueiro, sem importância.
As vezes até de momentos ruins e de sofrimento.
Nenhuma tempestade dura para sempre.
Sempre o sol virá, mesmo que seja depois que a tempestade destrua tudo.
De vez em quando traz até um arco-íris.
Essa felicidade que vem de coisas ruins é especial.
Porque por pior que a situação seja,
Que por mais que nada pareça melhorar,
Que tudo pareça estar perdido para sempre,
Ela sempre mostra que tudo melhora.
Mesmo sabendo que nada será como antes,
Que as coisas perdidas nunca mais serão recuperadas.
Com ela,
Você sabe que está mais forte
Sabe que o que te deixou triste não é mais assustador.
Sabe que tudo o que foi perdido
se tornará boas memórias, que devem ser guardadas com carinho.
E ainda, te dá forças para tirar as próximas pedras do caminho.
A sensação que essa felicidade traz
Com certeza é melhor do que outros momentos felizes
É um dos raros momentos de grande progresso, grande evolução.
Melhor que isso
Só a sensação de transmitir essa lição aos outros.
De sentir que temos o poder de evoluir
E fazer com que os outros evoluam junto.
Cresci mais graças ao leite derramado
Do que ao leite materno.
Toda a vida ouvimos que para sermos felizes
É preciso ter uma boa família,
Bons amigos,
Uma boa casa,
Um bom carro,
Uma boa esposa,
dinheiro,
Uma boa vida.
Mas é impressionante
Como isso é questionado
Toda vez que a felicidade vem de algo aparentemente corriqueiro, sem importância.
As vezes até de momentos ruins e de sofrimento.
Nenhuma tempestade dura para sempre.
Sempre o sol virá, mesmo que seja depois que a tempestade destrua tudo.
De vez em quando traz até um arco-íris.
Essa felicidade que vem de coisas ruins é especial.
Porque por pior que a situação seja,
Que por mais que nada pareça melhorar,
Que tudo pareça estar perdido para sempre,
Ela sempre mostra que tudo melhora.
Mesmo sabendo que nada será como antes,
Que as coisas perdidas nunca mais serão recuperadas.
Com ela,
Você sabe que está mais forte
Sabe que o que te deixou triste não é mais assustador.
Sabe que tudo o que foi perdido
se tornará boas memórias, que devem ser guardadas com carinho.
E ainda, te dá forças para tirar as próximas pedras do caminho.
A sensação que essa felicidade traz
Com certeza é melhor do que outros momentos felizes
É um dos raros momentos de grande progresso, grande evolução.
Melhor que isso
Só a sensação de transmitir essa lição aos outros.
De sentir que temos o poder de evoluir
E fazer com que os outros evoluam junto.
Cresci mais graças ao leite derramado
Do que ao leite materno.
Gnose clonada
Acabei de ter um momento epifânico.
Percebi o que somos.
Acho que entendi uma fração minúscula da vida.
Somos o que os outros nos fazem ser.
Somos o que aprendemos vivendo,
o que aprendemos assistindo os outros,
o que aprendemos sendo assistidos pelos outros.
O que me faz concluir que o pensamento é um só.
Só existe uma lógica.
Só existe uma verdade.
E todos podemos vê-la , a gnose.
Mas ela é tão grande, tão complexa
que nunca poderemos enxergá-la por inteiro.
É tão bela, que faz a vida valer a pena só pelo fato de nos sentirmos próximos a ela.
Nada pode focar essa imensidão desconhecida.
Nem nossos olhos,
Nem nossas lentes,
Nem nossos telescópios.
Só é possível compreender a gnose pela junção de nossas imagens.
Nossos pensamentos só começam a fazer sentido,
a se assemelhar à gnose,
quando pensamos algo que já foi pensado por alguém.
Nenhum homem pode mover uma montanha.
Um imenso número de homens pode mover uma montanha,
pode mudar o mundo,
pode destruí-lo.
Chegar a gnose sempre foi o maior sonho do homem.
Mas nem todos a chamam dessa maneira.
Homens de jaleco a chamam de ciência.
Homens das ocas a chamam de mãe.
Homens de terno a chamam de poder.
Homens amigos de Sofia a chamam de conhecimento.
Homens de fé a chamam de Deus.
Mas cada homem tem seus próprios planos para a gnose.
Os de jaleco anseiam por entendê-la,
os das ocas por protegê-la,
os de terno por empregá-la,
os amigos de Sofia por admirá-la,
os da igreja por proteção.
Somos pequenos fragmentos de incerteza
tentando chegar à gnose.
Somos tão espertos que a muito tempo
Temos a certeza de que nunca chegaremos à gnose.
Então a melhor solução é deixarmos de ser fragmentos de incerteza feios e simples
E nos tornarmos algo grande, complexo e belo.
Tão grande, complexo e belo quanto a gnose.
Queremos tanto essa união,
que ela já foi batizada milhões de vezes.
A chamam de equipe, time, parceria, empresa, Estado, fé, família, amizade, amor.
Até aqui,
meio caminho foi andado.
percebeu-se o que queremos,
e como faremos para chegar lá.
Agora só resta encontrar a melhor dentre as infinitas maneiras.
PS: Alguns dizem que Deus fez o homem do barro
à sua imagem e perfeição.
Refletindo sobre essa epifania,
não me sai da cabeça a pergunta.
“E se o homem criou, está criando ou criará Deus?”
Percebi o que somos.
Acho que entendi uma fração minúscula da vida.
Somos o que os outros nos fazem ser.
Somos o que aprendemos vivendo,
o que aprendemos assistindo os outros,
o que aprendemos sendo assistidos pelos outros.
O que me faz concluir que o pensamento é um só.
Só existe uma lógica.
Só existe uma verdade.
E todos podemos vê-la , a gnose.
Mas ela é tão grande, tão complexa
que nunca poderemos enxergá-la por inteiro.
É tão bela, que faz a vida valer a pena só pelo fato de nos sentirmos próximos a ela.
Nada pode focar essa imensidão desconhecida.
Nem nossos olhos,
Nem nossas lentes,
Nem nossos telescópios.
Só é possível compreender a gnose pela junção de nossas imagens.
Nossos pensamentos só começam a fazer sentido,
a se assemelhar à gnose,
quando pensamos algo que já foi pensado por alguém.
Nenhum homem pode mover uma montanha.
Um imenso número de homens pode mover uma montanha,
pode mudar o mundo,
pode destruí-lo.
Chegar a gnose sempre foi o maior sonho do homem.
Mas nem todos a chamam dessa maneira.
Homens de jaleco a chamam de ciência.
Homens das ocas a chamam de mãe.
Homens de terno a chamam de poder.
Homens amigos de Sofia a chamam de conhecimento.
Homens de fé a chamam de Deus.
Mas cada homem tem seus próprios planos para a gnose.
Os de jaleco anseiam por entendê-la,
os das ocas por protegê-la,
os de terno por empregá-la,
os amigos de Sofia por admirá-la,
os da igreja por proteção.
Somos pequenos fragmentos de incerteza
tentando chegar à gnose.
Somos tão espertos que a muito tempo
Temos a certeza de que nunca chegaremos à gnose.
Então a melhor solução é deixarmos de ser fragmentos de incerteza feios e simples
E nos tornarmos algo grande, complexo e belo.
Tão grande, complexo e belo quanto a gnose.
Queremos tanto essa união,
que ela já foi batizada milhões de vezes.
A chamam de equipe, time, parceria, empresa, Estado, fé, família, amizade, amor.
Até aqui,
meio caminho foi andado.
percebeu-se o que queremos,
e como faremos para chegar lá.
Agora só resta encontrar a melhor dentre as infinitas maneiras.
PS: Alguns dizem que Deus fez o homem do barro
à sua imagem e perfeição.
Refletindo sobre essa epifania,
não me sai da cabeça a pergunta.
“E se o homem criou, está criando ou criará Deus?”
sábado, 9 de janeiro de 2010
Um garoto que gostava de maionese
Um garoto.
Ele adorava maionese.
Era a parte favorita de seus lanches.
Um dia, percebeu que não podia mais montar lanches sem maionese.
Não tinha o gosto de antes, a maionese fazia o lanche muito melhor.
Ele sempre se conteve, para que a maionese não se tornasse um vício.
Tomou cuidado todos os dias,
sempre passava maionese em seus lanches com cautela
porque ele sempre soube que se a maionese ficasse muito tempo fora de seu pote
ela não poderia estar mais em seus lanches.
E a maionese se tornaria algo diferente daquilo que o garoto tanto gostava.
Se ele comesse um lanche com a maionese desse jeito, o garoto passaria muito mal
Por muito tempo.
Ah... mas um dia
O garoto no auge de sua imbecilidade,
Notou que o pote de vidro da maionese estava trincado.
Mas mesmo assim quis que ela estivesse em seus lanches.
A maionese, com medo, pulou para fora de seu pote trincado
Pensando que seria mais feliz no lanche do garoto.
E o garoto, com um egoísmo inacreditável,
Deixou que toda a maionese do pote fosse parar em seu lanche.
Mesmo sabendo que a maionese nunca mais seria aquela que ele gostava tanto,
E que passaria muito mal por ter tanta maionese em seu lanche.
As conseqüências desse dia ainda perturbam o garoto.
Sua mãe perguntava diariamente por que o garoto estava tão mal por um pote de maionese.
Ela o ofereceu um novo pote de maionese,
Grande e inquebrável.
O garoto recusou, disse que nunca mais poderia ver maionese na vida.
O garoto, agora um homem,
Passou a tomar muito mais cuidado com o que era importante para ele.
Agora ele prefere que as coisas importantes em sua vida sejam preservadas.
Prefere ver essas coisas importantes intocadas, ao invés de vê-las perdidas para sempre.
O homem ainda tem boas lembranças da infância.
Aqueles lanches deliciosos ainda o deixam com água na boca.
Sempre pensa em maionese nas refeições,
Mas gostaria muito de não pensar.
Porque sabe que nunca mais vai existir uma maionese igual a aquela de sua infância.
Ele adorava maionese.
Era a parte favorita de seus lanches.
Um dia, percebeu que não podia mais montar lanches sem maionese.
Não tinha o gosto de antes, a maionese fazia o lanche muito melhor.
Ele sempre se conteve, para que a maionese não se tornasse um vício.
Tomou cuidado todos os dias,
sempre passava maionese em seus lanches com cautela
porque ele sempre soube que se a maionese ficasse muito tempo fora de seu pote
ela não poderia estar mais em seus lanches.
E a maionese se tornaria algo diferente daquilo que o garoto tanto gostava.
Se ele comesse um lanche com a maionese desse jeito, o garoto passaria muito mal
Por muito tempo.
Ah... mas um dia
O garoto no auge de sua imbecilidade,
Notou que o pote de vidro da maionese estava trincado.
Mas mesmo assim quis que ela estivesse em seus lanches.
A maionese, com medo, pulou para fora de seu pote trincado
Pensando que seria mais feliz no lanche do garoto.
E o garoto, com um egoísmo inacreditável,
Deixou que toda a maionese do pote fosse parar em seu lanche.
Mesmo sabendo que a maionese nunca mais seria aquela que ele gostava tanto,
E que passaria muito mal por ter tanta maionese em seu lanche.
As conseqüências desse dia ainda perturbam o garoto.
Sua mãe perguntava diariamente por que o garoto estava tão mal por um pote de maionese.
Ela o ofereceu um novo pote de maionese,
Grande e inquebrável.
O garoto recusou, disse que nunca mais poderia ver maionese na vida.
O garoto, agora um homem,
Passou a tomar muito mais cuidado com o que era importante para ele.
Agora ele prefere que as coisas importantes em sua vida sejam preservadas.
Prefere ver essas coisas importantes intocadas, ao invés de vê-las perdidas para sempre.
O homem ainda tem boas lembranças da infância.
Aqueles lanches deliciosos ainda o deixam com água na boca.
Sempre pensa em maionese nas refeições,
Mas gostaria muito de não pensar.
Porque sabe que nunca mais vai existir uma maionese igual a aquela de sua infância.
O Assassino de um moribundo
Qual é o sentimento de matar uma pessoa?
Mesmo que não seja com intenção
Mesmo que para morrer, a pessoa só precise de um toque
Um toque que se torna a arma do crime
E transforma uma pessoa em um assassino cruel, desalmado.
Aos olhos de todos, o assassino precisa ter o que merece:
Solidão, esquecimento, morte.
Nada de compaixão, nada de compreensão.
Nada pode ser feito para desfazer o crime,
é inaceitável começar tudo do zero.
Reconstruir algo construído por todos
e destruído apenas pelo criminoso.
Um atalho precisa ser tomado,
ninguém deve sofrer por algo que não fez.
Não se pode saber o que se passa na mente do criminoso.
E se ele nunca falar a verdade?
E se ele nunca foi o que pareceu ser?
E se ele cometer outros crimes?
As pessoas têm o direito de viverem suas vidas em paz,
sem essas malditas almas maldosas.
Não há salvação para o assassino.
Ele matou uma pessoa, não importa o que se passou ou o que se passa em sua mente
O que está feito, está feito.
A pessoa está morta, e todos lamentam sua morte.
O assassino não merece a liberdade,
não merece ser compreendido, não merece nada.
Já que nada que ele faça pode trazer a pessoa morta de volta.
O que resta ao assassino é cumprir a sua pena.
Em silêncio, carregando esse fardo pesado para sempre.
Uma ótima idéia para tortura:
Fazer uma pessoa matar alguém importante para ela.
O assassino não se sente mais do direito de ser feliz,
de sorrir, de falar, de ser livre, de viver.
Faz o assassino pensar que nunca fez algo bom por ninguém, nunca.
E ainda dá a ele a certeza de que ninguém nunca o tirará dessa prisão,
de que ninguém nunca o ajudará a carregar esse fardo crescente.
Mas todos devem comemorar,
As autoridades já tomaram as medidas necessárias.
O assassino já cumpre pena, e todos têm a certeza de que ele carregará o fardo sozinho.
Os civis nem têm conhecimento desse fardo, e nunca terão.
Todos podem viver em paz
agora que o assassino está fadado ao esquecimento.
Mesmo que não seja com intenção
Mesmo que para morrer, a pessoa só precise de um toque
Um toque que se torna a arma do crime
E transforma uma pessoa em um assassino cruel, desalmado.
Aos olhos de todos, o assassino precisa ter o que merece:
Solidão, esquecimento, morte.
Nada de compaixão, nada de compreensão.
Nada pode ser feito para desfazer o crime,
é inaceitável começar tudo do zero.
Reconstruir algo construído por todos
e destruído apenas pelo criminoso.
Um atalho precisa ser tomado,
ninguém deve sofrer por algo que não fez.
Não se pode saber o que se passa na mente do criminoso.
E se ele nunca falar a verdade?
E se ele nunca foi o que pareceu ser?
E se ele cometer outros crimes?
As pessoas têm o direito de viverem suas vidas em paz,
sem essas malditas almas maldosas.
Não há salvação para o assassino.
Ele matou uma pessoa, não importa o que se passou ou o que se passa em sua mente
O que está feito, está feito.
A pessoa está morta, e todos lamentam sua morte.
O assassino não merece a liberdade,
não merece ser compreendido, não merece nada.
Já que nada que ele faça pode trazer a pessoa morta de volta.
O que resta ao assassino é cumprir a sua pena.
Em silêncio, carregando esse fardo pesado para sempre.
Uma ótima idéia para tortura:
Fazer uma pessoa matar alguém importante para ela.
O assassino não se sente mais do direito de ser feliz,
de sorrir, de falar, de ser livre, de viver.
Faz o assassino pensar que nunca fez algo bom por ninguém, nunca.
E ainda dá a ele a certeza de que ninguém nunca o tirará dessa prisão,
de que ninguém nunca o ajudará a carregar esse fardo crescente.
Mas todos devem comemorar,
As autoridades já tomaram as medidas necessárias.
O assassino já cumpre pena, e todos têm a certeza de que ele carregará o fardo sozinho.
Os civis nem têm conhecimento desse fardo, e nunca terão.
Todos podem viver em paz
agora que o assassino está fadado ao esquecimento.
O Coveiro
Ahh
Um primeiro post, e provavelmente o último.
Pra um blog que não existe, e provavelmente nunca vai existir.
Porque sempre tranco meus problemas, minhas angústias na minha mente.
Longe do alcance de todos, só o tempo pode chegar a esse meu cemitério.
Sempre que chega alguma nova angústia chega a esse lugar
eu a acompanho,
em parte por bons modos,
em parte por vontade de visitar o que jaz lá há muito tempo.
Sempre levando flores que me são entregues pelo tempo,
o único capaz de manter todos em paz nesse cemitério, para sempre.
Mas a nova “inquilina” desse lugar,
tão soberba, me faz uma exigência.
Diz que não me deixará descansar, não me dará trégua
a menos que o que ela representa seja traduzido em palavras.
Nunca dou ouvidos a essas inquilinas folgadas.
Sempre as enterro no meu cemitério,
com ou sem a ajuda do tempo.
Mas essa,
essa nova é diferente de tudo.
É algo que precisa mais do que a minha singela força de vontade,
mesmo que tenha ajuda do bom e velho tempo, o melhor coveiro.
Escrever é algo que eu jamais pensaria em fazer para aliviar a dor
ou para ajudar a mim e ao tempo nesse duro trabalho de coveiro.
Aprendi a pouco tempo.
Com quem me ensinou muito, em muito pouco tempo,
me ensinou a pensar, a viver.
Mas vamos a o que interessa.
O motivo dessa minha atitude atípica:
Arrependimento
Que , diga-se de passagem, já é velho conhecido de todos nós, humanos.
A mim parece um grande acidente, uma fatalidade, uma batida de carro,
a queda de uma ponte, o deslizamento de terra
A avalanche.
Que destrói tudo em seu caminho.
Como se não fosse nada, como se nunca estivesse ali, como se não fosse importante,
como se não representasse nada para ninguém.
Sempre começa com algo bobo, idiota, banal, corriqueiro
(eventos insignificantes à primeira vista).
Mas como uma avalanche (mortal e invisível),
Torna-se algo que muda a vida das pessoas em segundos, para sempre
E na maioria das vezes essas pessoas são importantes para nós.
Aliás, se não fossem, por que nos arrependeríamos?
O pior de tudo, é que ninguém pode ver essa avalanche a tempo de nos salvar.
Só sabemos que ela existiu quando tudo já foi destruído.
Carregar esse fardo sem compartilhar a dor com quem confiamos se torna um desafio.
Ahh esse leite.
Por que foi derramado?
Como um alimento tão importante se tornou algo a ser desprezado, isolado, “limpo”?
Porque o copo que o mantinha são e salvo se tornou um monte de cacos?
Lâminas impiedosas que machucam a nós e a quem amamos.
Bom, manter essas perguntas em mente é tão útil quanto tentar mudar o passado,
reverter a avalanche, ao invés de tentar consertá-la.
Seria como lamentar a morte de pessoas queridas, vítimas da avalanche,
enquanto os sobreviventes ainda gritam por socorro.
Mas apesar de tudo, somos humanos.
E antes de perder o direito de errar,
seria melhor perder o direito de viver.
Com esse erro vem a lição já aprendida por outros
“Breve é a loucura, longo o arrependimento.” (Friedrich Schiller)
(Agora mais um desabafo, completamente fútil e dispensável para todos,
mas me ajuda com a tarefa de coveiro)
É engraçado como pensamos que sofremos sozinhos.
Que o pior sofrimento do mundo é o nosso.
Que é uma falta de respeito o mundo girar
enquanto estamos tão mal, sem defesa, aflitos.
Como ousa o sol nascer, fazer um lindo dia,
enquanto a tempestade ácida e silenciosa consome nossa mente,
destruindo nossa vontade, acabando com nossa fome, nosso sono.
Ele nasce para mostrar o seu tamanho, o seu poder.
Nasce para mostrar que somos pequenos de mais para ter um sofrimento tão grande.
Mostra que o peso do mundo deve estar sobre os ombros dele,
e não sobre os nossos.
Ele também nos mostra que estamos falhando na nossa única missão.
Que é viver, desperdiçamos o precioso tempo de nossas vidas efêmeras
simplesmente porque estamos tristes, aflitos, inseguros, com medo.
E é assim que o sol, a avalanche e o tempo
ajudaram-me a levantar, depois de uma queda
que aparentemente iria me impedir de andar novamente.
Ajudaram-me a conter essa fera, essa angústia sem igual
que com minha pá e minha pouca inteligência não poderia domar.
Now I thank you, spilled milk
For teaching me how to live, again.
Please remember,
It’s hard to forget the past (I wish I had a brainwasher)
It’s impossible to change it.
And that makes overcoming it look easy.
Um primeiro post, e provavelmente o último.
Pra um blog que não existe, e provavelmente nunca vai existir.
Porque sempre tranco meus problemas, minhas angústias na minha mente.
Longe do alcance de todos, só o tempo pode chegar a esse meu cemitério.
Sempre que chega alguma nova angústia chega a esse lugar
eu a acompanho,
em parte por bons modos,
em parte por vontade de visitar o que jaz lá há muito tempo.
Sempre levando flores que me são entregues pelo tempo,
o único capaz de manter todos em paz nesse cemitério, para sempre.
Mas a nova “inquilina” desse lugar,
tão soberba, me faz uma exigência.
Diz que não me deixará descansar, não me dará trégua
a menos que o que ela representa seja traduzido em palavras.
Nunca dou ouvidos a essas inquilinas folgadas.
Sempre as enterro no meu cemitério,
com ou sem a ajuda do tempo.
Mas essa,
essa nova é diferente de tudo.
É algo que precisa mais do que a minha singela força de vontade,
mesmo que tenha ajuda do bom e velho tempo, o melhor coveiro.
Escrever é algo que eu jamais pensaria em fazer para aliviar a dor
ou para ajudar a mim e ao tempo nesse duro trabalho de coveiro.
Aprendi a pouco tempo.
Com quem me ensinou muito, em muito pouco tempo,
me ensinou a pensar, a viver.
Mas vamos a o que interessa.
O motivo dessa minha atitude atípica:
Arrependimento
Que , diga-se de passagem, já é velho conhecido de todos nós, humanos.
A mim parece um grande acidente, uma fatalidade, uma batida de carro,
a queda de uma ponte, o deslizamento de terra
A avalanche.
Que destrói tudo em seu caminho.
Como se não fosse nada, como se nunca estivesse ali, como se não fosse importante,
como se não representasse nada para ninguém.
Sempre começa com algo bobo, idiota, banal, corriqueiro
(eventos insignificantes à primeira vista).
Mas como uma avalanche (mortal e invisível),
Torna-se algo que muda a vida das pessoas em segundos, para sempre
E na maioria das vezes essas pessoas são importantes para nós.
Aliás, se não fossem, por que nos arrependeríamos?
O pior de tudo, é que ninguém pode ver essa avalanche a tempo de nos salvar.
Só sabemos que ela existiu quando tudo já foi destruído.
Carregar esse fardo sem compartilhar a dor com quem confiamos se torna um desafio.
Ahh esse leite.
Por que foi derramado?
Como um alimento tão importante se tornou algo a ser desprezado, isolado, “limpo”?
Porque o copo que o mantinha são e salvo se tornou um monte de cacos?
Lâminas impiedosas que machucam a nós e a quem amamos.
Bom, manter essas perguntas em mente é tão útil quanto tentar mudar o passado,
reverter a avalanche, ao invés de tentar consertá-la.
Seria como lamentar a morte de pessoas queridas, vítimas da avalanche,
enquanto os sobreviventes ainda gritam por socorro.
Mas apesar de tudo, somos humanos.
E antes de perder o direito de errar,
seria melhor perder o direito de viver.
Com esse erro vem a lição já aprendida por outros
“Breve é a loucura, longo o arrependimento.” (Friedrich Schiller)
(Agora mais um desabafo, completamente fútil e dispensável para todos,
mas me ajuda com a tarefa de coveiro)
É engraçado como pensamos que sofremos sozinhos.
Que o pior sofrimento do mundo é o nosso.
Que é uma falta de respeito o mundo girar
enquanto estamos tão mal, sem defesa, aflitos.
Como ousa o sol nascer, fazer um lindo dia,
enquanto a tempestade ácida e silenciosa consome nossa mente,
destruindo nossa vontade, acabando com nossa fome, nosso sono.
Ele nasce para mostrar o seu tamanho, o seu poder.
Nasce para mostrar que somos pequenos de mais para ter um sofrimento tão grande.
Mostra que o peso do mundo deve estar sobre os ombros dele,
e não sobre os nossos.
Ele também nos mostra que estamos falhando na nossa única missão.
Que é viver, desperdiçamos o precioso tempo de nossas vidas efêmeras
simplesmente porque estamos tristes, aflitos, inseguros, com medo.
E é assim que o sol, a avalanche e o tempo
ajudaram-me a levantar, depois de uma queda
que aparentemente iria me impedir de andar novamente.
Ajudaram-me a conter essa fera, essa angústia sem igual
que com minha pá e minha pouca inteligência não poderia domar.
Now I thank you, spilled milk
For teaching me how to live, again.
Please remember,
It’s hard to forget the past (I wish I had a brainwasher)
It’s impossible to change it.
And that makes overcoming it look easy.
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