Mais uma grande lição
vinda do poker.
O GAP Concept consiste na
diferença entre a quantidade de mãos "jogáveis" quando se abre um "raise"
quando comparada a quantidade dessas mãos para pagar um "raise" de outro jogador.
Ou seja,
existem muito mais mão jogáveis quando se dá um "raise"
do que quando se tem que pagar um "raise" de outro jogador.
Em outras palavras,
é muito mais fácil mostrar força para intimidar
do que para desafiar uma pessoa supostamente forte.
Não parece ser uma
coisa muito aplicável à vida cotidiana.
Mas penso que esse conceito é vital
para a formação do caráter.
Já ouvi esse conceito
em uma linguagem não-poker.
É o famoso:
"Fácil falar, difícil fazer"
É sempre mais fácil criticar quem faz
do que desafiá-lo a fazer melhor,
uma vez isso expõe você e seus valores
à crítica alheia.
Poucos "dão a cara à tapas".
Desafiam argumentos construídos por autoridades.
Correm o risco de terem seus argumentos contestados,
ou até destruídos.
Essa foi a minha mais recente escolha.
Que tipo de forte quero ser?
O forte que impõem o seu valor
e intimida quem discorda dele,
ou o forte que ouve antes de falar
e que mostra sua força apenas
para manter o equilíbrio?
Não é uma escolha fácil de fazer,
e muito menos de manter.
Acho até relativa essa escolha,
pra mim depende em qual mesa se joga.
Mas é justamente ai,
onde se descobrem os "fortes".
Citação pertinente:
"Você nasceu com duas orelhas e uma boca, use-os nessa proporção."
(Ditado chinês)
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