sexta-feira, 28 de maio de 2010

Back to where I belong

Vários lugares.
Várias pessoas.
Várias situações:
Ruins, boas, marcantes, rotineiras, entediantes, empolgantes.

Tudo, todos, sempre, nunca.
Muito rápido.

Um momento passa mais rápido do que um pensamento.
A realidade é mais louca que o delírio mais intenso
do mais louco dos loucos, no hospício mais perigoso.

Não há o que fazer,
não há o que pensar.

Ao som de um estalar de dedos alheio,
tudo se transforma.
Novas regras agora regem a realidade.
Não que elas necessariamente sejam declaradas.

Mas por mais que tudo mude em instantes,
por mais que tudo fique de ponta cabeça
o final é sempre o mesmo.

A única certeza
é o nada.

Por mais que a viagem seja longa,
louca, rápida, lenta. Qualquer que seja.
O destino é um só.

O lugar de onde vim
e de onde nunca deveria ter saido.

Pelomenos
ao final de cada viagem
encho minha bagagem
e minha memória
de coisas que
talvez sejam úteis para alguém um dia.

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