domingo, 15 de agosto de 2010

Atividades encerradas.

Blog desativado.

domingo, 25 de julho de 2010

Forever change

Long way to ruin
taken to the end.

Pain lasts forever,
life does not.

Make a choice,
be the change.

The World'll never be the same, again.

A sea of tears will never support life.
An ocean of blood won't bring any smiles,
to no one.

Pain lasts as long as something's wrong,
or incomplete,
or empty,
or confusing.
The cause may be unknown, whatever.

Pain may bring awareness,
may bring sadness,
may bring what is needed
to change everything, one more time.

Being exposed to pain long enough
can make you see peace in war.

Better leave pain behind
while you can't see war in peace.

Anyway,
as long as I live
the changes will be within.

domingo, 27 de junho de 2010

In between

Nem céu.
Nem inferno.
No meio,
sempre no meio.

Conversas com anjos,
apostas com demônios.
Mas mal visto por ambos.

Não ser bem-vindo no céu,
nem no inferno
é um incomodo.

Ficar vagando por todos os lugares
perguntando-se onde irá passar a noite
é um tormento.

Ser morto diversas vezes
e ainda ter que carregar os mesmos fardos,
ser iludido pelas mesmas esperanças,
voltar para o mesmo lugar de onde provém.
Isso é uma verdadeira tortura.

sábado, 12 de junho de 2010

Bipedia da ameba

Visão falha.
Vê o que não existe
e despreza o que está bem a sua frente.

Raciocínio ineficiente.
Não trabalha com causas e consequências,
rejeita o obvio,
intensifica os problemas que deveria solucionar.

Mente insana.
Faz com que alucinações se tornem realidade,
fantasmas se tornem pessoas,
esperanças se tornem o futuro.

Uma mente de invertebrado trajando um organismo humanóide.
Uma mente que escolhe não ser escolhida.
Escolhe viver sozinha no alto de uma montanha nevada,
"a procura de tudo o que é estranho e problemático na existência,
de tudo o que até agora foi banido pela moral".

Sobreviver a situações bélicas
e cair em clichês infantis.
Isso é o apogeu do ridículo.

Apesar de tudo,
a mente nunca é estática.

Sempre será possível o autoquestionamento
e a mudança será uma consequência inevitável.

Mas será a mudança uma evolução,
ou uma simples mutação?

Cabe a ela própria dar alguns passos para trás
e analisar os fatos vistos de cima.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Back to where I belong

Vários lugares.
Várias pessoas.
Várias situações:
Ruins, boas, marcantes, rotineiras, entediantes, empolgantes.

Tudo, todos, sempre, nunca.
Muito rápido.

Um momento passa mais rápido do que um pensamento.
A realidade é mais louca que o delírio mais intenso
do mais louco dos loucos, no hospício mais perigoso.

Não há o que fazer,
não há o que pensar.

Ao som de um estalar de dedos alheio,
tudo se transforma.
Novas regras agora regem a realidade.
Não que elas necessariamente sejam declaradas.

Mas por mais que tudo mude em instantes,
por mais que tudo fique de ponta cabeça
o final é sempre o mesmo.

A única certeza
é o nada.

Por mais que a viagem seja longa,
louca, rápida, lenta. Qualquer que seja.
O destino é um só.

O lugar de onde vim
e de onde nunca deveria ter saido.

Pelomenos
ao final de cada viagem
encho minha bagagem
e minha memória
de coisas que
talvez sejam úteis para alguém um dia.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Over and over again

Antes uma morte instantânea,
um corpo vaporizado em microssegundos
do que uma vida numa masmorra
fria e escura,
sem saída.

Canso de ouvir a mesma música
sem parar, toda hora.

Canso de olhar para sempre os mesmos quadros,
as mesmas faces de porcelana.

É como ficar preso em um museu sozinho.
Sabe-se exatamente onde cada quadro,
cada obra está. E não há nada que se possa fazer
para mudar o que aconteceu.

O que aconteceu sempre se repetirá,
todos os dias, toda hora.
É isso que é um museu,
sempre tudo igual.
Uma instituição de caráter permanente.

Ironicamente,
a solução para esse inconveniente
vem do passado,
de um passado tão ruim quanto esse museu-masmorra.

Uma simples pá,
para enterrar esta instituição falida.

Caso a instituição não possa ser enterrada,
ao menos posso ser enterrado,
nem que ainda esteja vivo.

domingo, 16 de maio de 2010

Saldo, positivo ao menos

Algo bom, enfim.

Poder separar as coisas,
organizá-las em causas e consequências.

Descobrir quais pequenas coisas
fizeram a diferença.

Identificar a borboleta cujo bater de asas
causou o grande furação em um lugar distante.

Descobrir quais erros foram ocasionais
e quais foram intrínsecos.

Poder olhar tudo isso de cima
é realmente um privilégio

Só é possível reconstruir uma alma alheia
quando a sua própria se encontra em bom estado.

Só é possível reconstruir uma casa com um corpo vivo.
Só é possível reconstruir uma cidade, com uma casa que esteja de pé,
com um bom lugar para dormir.

Os melhores conselhos
saem da boca de quem um dia não pode falar.

Só quem sabe o que é a dor pode consolar quem sofre dela.
Só quem já viveu o suficiente sabe no que se apoiar.
Só que já teve dúvidas pode dar uma boa resposta para outras pessoas.

Só se nota o valor dos conselhos
quando o pior já aconteceu.

All in all I got nothing to hide.